Daniela Fortes apela que governo atenda moradores de antigo frigorífico
Política 11/06/2014 12h23

Por Fernanda Araujo

Moradores do antigo frigorífico localizado na saída de Aracaju (SE), BR 235, se sentem desprezados com as condições em que vivem. As queixas foram expostas pela vereadora Daniela Fortes (PR) que usou a tribuna na manhã desta quarta-feira (11) para apelar ao governo do Estado que resolva a situação.

A vereadora relatou que no ano passado os moradores receberam uma ordem de despejo da Justiça, mas a liminar não foi cumprida por interferência do próprio governo do Estado para que antes das famílias serem retiradas do local pudessem ter um destino certo. “Disseram que não iam tirar as famílias até que o governo resolvesse para onde encaminhar aquelas famílias, se seria para residências, se o terreno seria doado”, disse. No entanto, a informação passada pelo secretário de Articulação Política e Institucional do governo, Chico Buchinho, é de que o terreno não pode ser doado, pois está alienado.

São mais de 400 famílias à espera de uma única resposta do governo: para onde vão. “Já tem dois anos que estão ali e ninguém vai lá fazer visita, conversar com eles. Até o momento ninguém foi cadastrado , estamos fazendo um apelo ao governo do Estado, à Sedurb  (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano) que faça uma visita, converse com os moradores, cadastre. Vão passar quantos anos morando ali? O que não pode é eles continuarem morando ali em uma condição subhumana, com insetos e ratos”, ressalta.

De acordo com Daniela Fortes, ainda não há projeto ou planejamento para as famílias. Segundo ela, os moradores chegaram a ser enganados por um movimento disfarçado de bons samaritanos, mas que cobravam dinheiro.

“Chegaram lá dizendo que queriam ajudar, começaram a fazer cobrança de R$ 10 mensais, ainda cobraram 50 reais de energia elétrica. O povo desempregado, passando necessidade, estava pagando porque acreditava que aquele movimento estava com documentação encaminhada para resolver. Achavam que o movimento iria entregar moradias. Então o povo os colocou para correr, porque não estava mais aguentando pagar. A energia lá e a água são clandestinas. Até quando eles vão viver dessa forma, sem nenhuma resposta?”, questionou, apelando para que o governador Jackson Barreto visite o local.

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