Déda diz que Sintese ficará sem discurso e precisará de pauta negativa
“No final do mês, professores pegarão contracheque e estará lá o piso"
Política 20/09/2011 11h36

Por Joedson Telles

O governador Marcelo Déda (PT) comentou, na manhã desta terça-feira (20), durante a inauguração do Ceac do centro de Aracaju (no Centro de Turismo), que quem tem medo de avaliação não está assumindo compromisso com a educação. A frase nasceu a propósito da indagação de jornalistas sobre não apenas uma manifestação programada pelo Sintese, por conta da avaliação de desempenho, mas também do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo o governador, não é possível melhorar o serviço público sem avaliá-lo.

“Hoje, há uma grande pressão com muita razão para melhorar o ensino público. Vimos com as notas do Enem que o problema não é só da escola pública. Vocês viram a confusão que está sendo criada entre as escolas privadas com a avaliação do Enem. Precisamos compreender que melhorar a educação é fazer um esforço conjunto. E esse esforço conjunto passa pela avaliação daqueles que fazem a educação. Como é que pode o cidadão pagar impostos e não ter a avaliação?”, indagou.  “Ninguém quer perseguir, mas é preciso ter controle da qualidade do serviço prestado”.

Déda observou ainda que o movimento programado pelo Sintese deve-se também ao fato de, agora no mês de setembro, o governo estar pagando a última parcela do acordo feito com educadores. Segundo ele, todos os professores receberão o piso na integralidade.

“É preciso criar uma pauta negativa. Quando chegar o final do mês, os professores pegarão o contracheque e está lá o piso. Quem chega ao banco e vê um contracheque melhor fica feliz. Então, é preciso criar uma pauta negativa para contrapor-se a este fato que é irrevogável. Como vai ficar o discurso do sindicato agora, quando integralizar o piso no contracheque no final do mês? É preciso criar uma pauta negativa para que as pessoas não prestem a atenção ao fato positivo”, afirmou Déda.

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