Déda faz reflexões sobre manifestações populares no Brasil
Política 21/06/2013 19h36

O governador Marcelo Déda usou sua página no twitter, no final da tarde desta sexta-feira, 21, para se manifestar a respeito do momento que vive o Brasil e também pelo sucesso da grande passeata desta quinta-feira, 20, em Aracaju.  Ele demonstra gratidão ‘a todos os amigos que torceram e oraram por mim. Estou bem melhor! Venceremos!’. Déda continua em tratamento de saúde em São Paulo na sua luta contar câncer de estômago.

Déda parabenizou, primeiramente, os manifestantes aracajuanos que para ele,  ‘deram um exemplo ao país: manifestação pacífica sem vandalismo. Democracia sergipana forte.’. Depois se reportou ao vice-governador Jackson Barreto, que está em exercício no Governo. “Meus parabéns ao vice governador Jackson Barreto, à SSP e à PM, PC, CBM. Conduta foi vital para a tranqüilidade da manifestação”, disse Déda.

Do twitter, Déda faz uma brincadeira e passa a fazer algumas reflexões sobre o que se passa no país com estas séries de manifestações país à fora. “Algumas reflexões de um político no estaleiro. Às ruas competem protestar, manifestar-se, sem seguir este ou aquele modelo pret-a-porter. Aos políticos compete ouvir, olhar, analisar, refletir e agir com competência, agenda e atitudes, de modo a retomar o diálogo com as massas”, afirmou.

Para o governador de Sergipe, o conformismo dirá que isso passa: erro! “Não é a massa que vai se adaptar a esse modelo político caquético. Políticos que devem adaptar-se. A ferramenta da análise será sempre a política. Basta de sociologuês! A academia tem todo o tempo do mundo, nós não!”

“Vandalismo é inconciliável com a democracia. Compete à sociedade isolá-lo e ao Estado puni-lo”, recomenda Déda, que alerta, em seguida, “cuidado imprensa, TV Globo, etc.:  não se dança valsa na cratera do Etna. Não dá prá prever que caminho tomará a lava. Ele lembra: ‘alguma coisa está fora de ordem ou alguma ordem está fora da Coisa. (D'après CV)”.

Déda cita que há tempos atrás,Chico Buarque, o Grande, detectou a morte da canção. “Estamos vendo movimentos sem agenda,líderes,som,discurso: e aí Academia:estamos vendo a morte da retótica, nascida com a polis grega; jóia da democracia ateniense e ferramenta da república romana? Incorporada à democracia ocidental, tem sido ferramenta indispensável à democracia representativa. E aí? A democracia cabe em 140 toques?”, questiona o governador que se despede da suas reflexões com um ‘tchau e benção !’

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