Dia do Estudante é comemorado com manifestações
Uses e grêmios estudantis executarão movimentos por mais investimentos na educação
Política 10/08/2011 17h15

Por Míriam Donald

Com a comemoração do Dia dos Estudantes que será celebrado na próxima quarta, 11, a União Sergipana dos Estudantes Secundaristas (Uses) realizarão uma série de manifestações em várias regiões do estado com o objetivo de expressar os problemas enfrentados pelos estudantes sergipanos. No dia, serão abordadas questões referentes principalmente a investimentos na educação.

Dentre os municípios participantes, nos quais ocorrerão as manifestações estão Aquidabã, Poço Redondo e Neópolis. Em Poço Redondo. Logo pela manhã, a ação ocorrerá em Poço Redondo, na região norte, sertão sergipano para reivindicar a questão item ensino superior. Também com a presença do Movimento dos Sem Terra (MST) e estima-se uma participação que deve reunir cerca de 5.000 a 6.000 pessoas.

A partir das 14h, em Aquidabã, haverá uma passeata pela valorização do transporte, pois os estudantes da região estão desprovidos dos veículos de condução há 4 meses, problema que igualmente aconteceu em Indiaroba, Lagarto e Poço Verde, mas que já foi resolucionado. Em Neópolis, uma passeata iniciará o evento que terá como tema a Reforma das Escolas. Em Pacatuba, haverá uma Conferência Municipal da Juventude e eles tratarão de Alternativas de Políticas Públicas de Valorização da Juventude.

O ato continuará na sexta-feira, com uma caminhada no centro de Aracaju cujo estarão presentes os membros do Uses e dos grêmios estudantis. Na passeata será abordada a valorização pelo cumprimento da lei da Meia Entrada e pela passagem intermunicipal.

Segundo Aby Custódio, Presidente do Uses, esses são problemas que precisam ser resolvidos de forma emergente e são ocasionados devido a administração municipal que impede o repasse de verbas. Outros problemas reforçados também são a falta de merendeira, e a insuficiência de professores das disciplinas de Física, Química e Matemática. “Esses problemas precisam ser resolvidos de forma eficiente”, enfatiza.

O Ministério Público e a Secretaria de Estado da Educação já foram informados das dificuldades abordadas. O presidente ainda diz que o problema virou um padrão e só foi concertado em 70 escolas ao longo de quatro anos, mas que ainda faltam mais de trezentas. “Lutamos pela valorização da escola pública e o pagamento do piso salarial. Não adianta resolver isso se os professores ensinam em escolas com bebedouros sujos, falta de merenda, salas quentes, espaço deficiente” conclui ele.

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