Diretor do Sintese culpa governo por exposição do seu salário nas redes
Em greve por melhores salários, professor recebe R$ 9.654,11
Política 18/05/2015 08h39

Por Joedson Telles

Ex-presidente e atual diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Sergipe (Sintese), o professor Joel Almeida culpa o governo do Estado pelo vazamento do valor que ele recebeu como salário no mês de abril deste ano – quase R$ 12 mil. A informação, que está no Portal da Transparência, circulou nas redes sociais, durante o final de semana, de forma irônica, já que, nesta segunda-feira 18 de maio, os professores da rede estadual promovem uma paralisação por conta de melhores salários. Através do assessor de comunicação social da Secretaria de Estado da Educação (Seed), o jornalista Elton Coelho, o Estado, por sua vez, nega ter feito a exposição pública do vencimento do professor.          

“A Seed fez espalhar nas redes sociais informações sobre minha remuneração no mês de abril sem nenhuma contextualização, com o único objetivo de fragilizar a luta dos professores de Sergipe por ver efetivado o direito de ter a revisão do piso salarial de 13,01 % para todos na carreira”, disse o professor Joel em nota pública e ratificou, na manhã desta segunda-feira, nas emissoras de rádio.

Sobre o salário do mês de abril (R$ 11.911, 78) e os demais meses (R$ 9.654,11), como circulou nas redes sociais, o professor Joel Almeida explicou que tem dois vínculos com o Estado mediante concurso público: um desde 1990 e o outro desde 1998.  “A minha remuneração líquida no vínculo mais antigo somou R$ 2. 984,03 , no mês de março de 2015. Já no segundo vínculo nesse mesmo mês e ano, somou R$. 2.558, 07. Essa é a minha remuneração mensal”, garantiu. “No mês de abril de 2015 , a minha remuneração líquida sempre aumenta , é o mês do meu aniversário e como todos sabem, o Estado faz o pagamento proporcional do 13º salário no mês do aniversário. No meu caso, recebi 1/3 do décimo, nos dois vínculos.”

Ainda na nota, o professor Joel Almeida ainda explica que, este ano, o Estado atrasou o pagamento do seu 1/3 de férias. “Estranhamente, o valor referente a 1/3 de férias saiu exatamente no mesmo mês do décimo terceiro, Labril, como os meus dois vínculos são na mesma escola , o pagamento das duas férias saiu no mesmo mês. A junção do pagamento proporcional do décimo terceiro com o pagamento das férias fez elevar minha remuneração bruta e líquida de forma atípica”, esclareceu Joel Almeida disponibilizando cópia do seu contra-cheque no site do Sintese.

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