Eduardo Amorim: "nem aos meus filhos disse que seria candidato"
Senador rebate críticas do petista por conta do polêmico empréstimo
Política 25/10/2012 16h38

Por Joedson Telles

Feito na manhã desta quinta-feira 25, o longo pronunciamento do líder do governo na Assembleia Legislativa, Francisco Gualberto (PT), quando, entre outras coisas, insinuou que o senador Eduardo Amorim (PSC) estaria contra o polêmico empréstimo de R$ 727 milhões que o Governo do Estado tenta contrair junto ao Governo Federal por querer ser candidato a governador, em 2014, não ficou sem resposta. Do Congresso de Anestesiologistas, realizado em Belo Horizonte (MG), o senador respondeu com dureza às declarações do deputado Francisco Gualberto. Eduardo disse que o petista deveria estar trabalhando – como ele, que, neste momento, tenta trazer para Sergipe o próximo Congresso de Anestesiologistas. 

“Ele falou na tribuna que o Estado, neste governo, já tomou emprestado cerca de R$ 1,3 bilhão? A garantia foi também o FPE? É bom ver isso. Mas não vou entrar neste debate dele (Gualberto). Ele tem que convencer os deputados. Mas com agressão é difícil”, disse Eduardo Amorim, rechaçando também que esteja agindo politicamente, pensando em disputar o Governo do Estado. “Nem aos meus filhos disse que seria candidato. Não disse isso a ninguém. Se a resposta tiver que ser dada, será dada na hora certa. No momento certo”, pontuou.        

Segundo Eduardo Amorim, não é com agressão que o líder do governo vai convencer os deputados da bancada de oposição. “Por que não mostram que já tomaram cerca de R$ 1,5 bilhão, mas querem mais R$ 727 milhões? O Estado em toda década passada tomou em torno de R$ 200 milhões. Só este governo, R$ 1,5 bilhão, e quer mais R$ 727. Por que não convencer na paz e na tranquilidade, sem agredir? Dizer como vão enxugar o Estado, que ficará endividado pelos próximos cinco governos? São Paulo tomou emprestados R$ 900 milhões, Sergipe quer R$ 727 milhões”, comparou o senador, lamentando que as críticas de Gualberto estejam em sua direção. “Não sou governador e nem presidente. Gualberto deveria pedir desculpas pela agressão.

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