Eduardo confirma Machado no PSDB, mas não aliança com João Alves
"Se o grupo achar que deve ter candidato?”, indaga o senador Política 09/07/2015 22h28Por Joedson Telles
O senador Eduardo Amorim, que está deixando o PSC para comandar o PSDB em Sergipe, confirmou, na noite desta quinta-feira (09), que o vice-prefeito de Aracaju, José Carlos Machado permanecerá filiado à legenda, mesmo com a mudança de comando. Machado, que comandava o partido ao lado do ex-deputado Roberto Góis, cogitou deixar o partido, mas após algumas reuniões entre ele, Roberto Góis, João Alves, Eduardo Amorim e o novo presidente do PSDB de Sergipe, o advogado Pedrinho Barreto, optou por permanecer. Participaram ainda dos encontros os novos membros da Executiva Estadual dos tucanos em Sergipe, entre eles os ex-deputados João Fontes (federal) e Zeca da Silva (estadual). Caberá a José Carlos Machado indicar três nomes para compor a nova Direção do PSDB em Sergipe.
Apesar da permanência de Machado no partido, o senador Eduardo Amorim não garantiu indicá-lo como candidato a vice-prefeito numa possível chapa encabeçada pelo atual prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM), que pode tentar a reeleição, em 2016. O senador Eduardo Amorim ratificou que qualquer decisão será tomada em grupo. “Ele (Machado) se convenceu que deve ficar. Agora, não posso garantir nada. Se agente permanecer na aliança, quem tem que escolher o vice é o prefeito, mas cabe ao nosso grupo aceitar o nome escolhido ou não. Se o grupo achar que este é o caminho melhor (permanecer com João Alves) a escolha do vice passa pelo crivo do grupo. Relação só existe quando mais de um quer”, disse o senador.
Segundo o senador Eduardo Amorim, o próprio João Alves externou, em determinado momento da reunião, que ninguém estava ali discutindo quem seria o pré-candidato a vice-prefeito, mas se Machado e outros políticos permaneceriam ou não no PSDB. “Quem vai saber o futuro? Tem certeza que vai (João Alves entrar na disputa)? Se for, tem que dialogar para manter todo mundo junto. Se der certo. Se não der, acabou. Cada um segue seu caminho”, afirmou Eduardo Amorim, observando que a discussão se o seu grupo permanece junto com o DEM ou se terá candidatura própria só acontecerá lá na frente. “Espero que se mantenha a aliança, mas não sou eu quem pode garantir. Se o grupo achar que deve ter candidato? Essas coisas ninguém pode garantir. A vida é dinâmica. Hoje a gente está vivo, amanhã pode não estar.”


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