Edvaldo Nogueira deve manter maioria dos novos vereadores da Câmara
O grupo aliado ao pedetista fez 15 dos 24 parlamentares eleitos este ano Política | Por Aline Aragão 02/12/2020 09h14 - Atualizado em 02/12/2020 10h32Na atual legislatura da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) teve uma situação favorável. Com a maioria dos parlamentares ao seu lado, o chefe do Executivo não teve dificuldades nas votações de proposituras, tendência que deve se repetir no próximo mandado (2021/2024) já que, dos 24 vereadores eleitos, 15 são filiados a partidos que compõem a sua base de sustentação.
Com uma coligação forte, composta por nove partidos (PC do B, PSD, MDB, PV, PP, PSC, SOLIDARIEDADE, REPUBLICANOS, Podemos e PDT), o prefeito reeleito já saiu em vantagem. As maiores bancadas são do PSD e do PDT, o primeiro aliado e o segundo partido do próprio prefeito, cada um com três cadeiras. Na sequência vêm PSC, PP, Republicanos, com duas cadeiras cada um, somando mais seis vereadores para a conta do gestor. PCdoB e Solidariedade fizeram um vereador cada.
1. Nitinho (PSD)
2. Palhaço Soneca (PSD)
3. Dr. Manuel Marcos (PSD)
4. Vinicius Porto (PDT)
5. Isac (PDT)
6. Anderson Tuca (PDT)
7. Pastor Diego (PP)
8. Fabiano Oliveira (PP)
9. Fábio Meireles (PSC)
10. Sávio neto de Vardo da Lotérica (PSC)
11. Eduardo Lima (Republicanos)
12. Sgt. Byron Estrelas do Mar (Republicanos)
13. Professor Bittencourt (PCdoB)
14. Paquitos de Todos (Solidariedade)
15. Cícero do Santa Maria (Pode)
O número está dentro do quórum mínimo, definido na Lei Orgânica e no Regimento Interno e que exige a presença de ao menos cinco vereadores para a abertura da sessão e de pelo menos 13 para votação das matérias. A votação só pode ser efetuada com a presença da maioria absoluta dos membros da Câmara, ou seja, 13 vereadores, salvo se a matéria exigir quórum maior. Aí estão incluídos vetos do chefe do Executivo ou emendas à Lei Orgânica.
A projeção feita com base na composição da futura Câmara, com os 24 vereadores eleitos, considerando seus partidos e a postura que adotam, política ou ideologicamente, pode sofrer alteração, mas nada que afete a ‘governabilidade’ de Nogueira.
Ao comemorar o resultado da eleição no domingo (29), o prefeito reeleito destacou que, apesar do contexto mais favorável do que há quatro anos, quando ele venceu com uma base de apenas sete parlamentares, mas conseguiu ampliá-la para 19, deverá abrir o diálogo com os vereadores que ainda não marcaram posição em busca de apoio.
Oposição
Do outro lado, a nova composição traz a maioria dos novatos (9). Nesse grupo, dois que foram eleitos na chapa da delegada Danielle e que devem manter a postura de oposição. Os novatos devem contar com o apoio e a experiência da vereadora reeleita Emília Corrêa (Patriota), que já fazia oposição no atual governo.
Emília Corrêa (Patriota)
Sheyla Galba (Cidadania)
Ricardo Marques (Cidadania)
Para os demais, ainda restam dúvidas, e a posição deve ser resolvida com muito diálogo entre as partes.
Binho (PMN)
Linda Brasil (PSOL)
Breno Garibalde (DEM)
Joaquim da Janelinha (Pros)
Ricardo Vasconcelos (Rede)
Professora ngela Melo (PT)
*Colaborou Will Rodriguez





