Aracaju
Edvaldo Nogueira responde a críticas da oposição sobre campanha do IPTU
"Alessandro tem que se preocupar com votações no Senado", disse o prefeito
Política | Por Will Rodriguez 22/01/2020 12h00

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, reagiu hoje (21) com impaciência aos questionamentos a respeito da representação movida nos Ministérios Públicos Federal e Estadual por conta de uma propaganda institucional do IPTU. Integrantes da oposição acusam Nogueira de improbidade administrativa, sugerindo que ele estaria utilizando a máquina pública para fazer propaganda eleitoral antecipada.

Ao ser indagado pela radialista Magna Santana, na FAN FM, Edvaldo disse que não iria falar sobre política, mas recuou e mandou um recado ao senador Alessandro Vieira, um dos parlamentares que assinam a representação. "Ele tem que se preocupar com as votações no Senado. Enquanto a oposição fala, eu estou trabalhando”, declarou o prefeito. 

A publicidade a que a oposição se refere está sendo veiculada em emissoras de rádio, televisão, redes sociais e também em busdoor nos veículos do transporte coletivo. Nela, aparece a frase "Trabalho bom não pode parar", o que na visão dos opositores configura uma tentativa de fazer menção à reeleição de Edvaldo. 

"Ainda que não cite nomes, é ilegal o uso de propaganda paga com dinheiro público para a exaltação de um gestor e, ainda mais, para em ano eleitoral sugerir a continuidade de sua gestão. É justo e necessário que a administração pública dê publicidade aos seus atos e realizações, mas de  forma objetiva e impessoal", destaca uma nota divulgada pelo Bloco Unidos por Aracaju.

Além de Alessandro Vieira, integram o grupo os deputados estaduais Georgeo Passos e Kitty Lima, a vereadora Emília Corrêa, o ex-vereador Emerson Santos e Núzia Costa (Cidadania).  

Em nota divulgada hoje (22), a Prefeitura rechaça às críticas da oposição e diz que a campanha publicitária tem um caráter legal e responsável. Segundo a administração, o material atende aos princípios legais de impessoalidade, economicidade e razoabilidade.

"Para chamar a atenção do cidadão e estimulá-lo ao ato de pagar o imposto - ação nem sempre realizada com boa vontade - a administração, é claro, se vale da divulgação dos inúmeros benefícios que tais recursos proporcionam à cidade, bem como aborda o pagamento do imposto como um investimento que o cidadão faz na sua cidade, abrindo a perspectiva de que tais benefícios continuem sendo realizados ao longo do ano em curso", afirmou a PMA. 

Os Ministérios Públicos ainda não se pronunciaram sobre a questão. 
 

Edição de texto: Monica Pintosh
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