Coletivo
Edvaldo sobre passagem: "meu relógio não funciona pelo dos empresários"
Prefeito de Aracaju diz que aumento da tarifa de transporte será concedido “quando for conveniente”
Política | Por Will Rodriguez 05/11/2018 16h55 - Atualizado em 06/11/2018 12h57

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB), ainda não se debruçou sobre a planilha de custos encaminhada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp), pedindo o reajuste da tarifa do transporte coletivo na região metropolitana. Nesta segunda-feira (5), o gestou municipal disse que a documentação ainda está sendo analisada pelos técnicos da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT).

Essa é a segunda vez que os empresários pedem recomposição na tarifa este ano. Segundo as empresas, a retração no número de passagens vendidas que em setembro deste ano ultrapassou a casa dos 15 milhões e o aumento dos custos para operação do serviço, a exemplo dos reajustes no preço do diesel, justificam a necessidade de recomposição da tarifa.

“Não estamos considerando nos cálculos o déficit que se criou a partir do momento em que não houve o aumento da tarifa em dezembro de 2017, que deveria ocorrer; e devido ao reajuste de 2016 que só foi dado em agosto do ano passado, causando prejuízo em torno de R$ 18 milhões”, argumentou o presidente do Setransp, Alberto Almeida,em entrevista recente ao F5 News.

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Mas o prefeito disse estar preocupado com “o bem estar das pessoas que andam de ônibus”. O último aumento foi concedido em agosto de 2017, quando a passagem passou a custar os atuais R$ 3,80.

Se o novo aumento for autorizado pelo Executivo, o valor da tarifa deve ficar quase 20% mais caro. “Porém, o meu relógio não funciona pelo relógio dos empresários do setor de transporte. Vamos estudar com tranquilidade e concederemos o reajuste no momento que for conveniente”, afirmou o prefeito Edvaldo Nogueira.

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