Aracaju
Edvaldo termina o ano satisfeito, mas prepara mudanças no secretariado
Prefeito da capital sergipana não tem perspectivas sobre reajuste salarial em 2019
Política | Por Will Rodriguez 27/12/2018 10h46 - Atualizado em 27/12/2018 12h50

Prestes a concluir a primeira metade do seu mandato, o prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) está bastante satisfeito com os rumos da administração de Aracaju nestes dois anos. O gestor apresentou um balanço das ações desenvolvidas ao longo deste ano durante uma entrevista coletiva, nesta quinta-feira (27), e apresentou as prioridades  da Prefeitura para 2019. O que segue indefinido, contudo, é a política salarial dos servidores para o ano que se inicia.

Das pendências financeiras encontradas ao assumir o Executivo, segundo Edvaldo, cerca de 80% estão sanadas. “Já conseguimos pagar R$ 440 milhões dos mais de R$ 550 milhões que herdamos em dívidas”, disse o prefeito da capital. A maior parte dos débitos foi parcelada para quatro anos, mas as projeções da Secretaria das Finanças indicam que em seis meses o reflexo deles nos cofres do município será menor.

Com as contas sendo reorganizadas, de acordo com o prefeito, foi possível retomar investimentos nas áreas essenciais. Nesta sexta-feira (28), a Prefeitura paga o salário dos servidores referente ao mês de dezembro, perfazendo assim um total de R$2 bilhões em folhas salariais pagas nos últimos 24 meses, incluindo os salários deixados em atraso pela gestão anterior.

Na infraestrutura, mais de 12 mil toneladas de asfalto foram utilizadas no recapeamento de ruas e a cidade tem pelo menos outras 13 obras em andamento. “E nesta semana, a Prefeitura entrega a segunda etapa do bairro 17 de Março, um investimento de R$ 13 milhões em 30 ruas, três avenidas, que vai beneficiar mais de mil famílias na localidade”, pontuou Nogueira, ressaltando ainda os “mais de R$ 268 já investidos na Saúde e o investimento médio de quase mil reais ao mês por aluno na capital”.

Próximo ano

Os avanços citados pelo prefeito Edvaldo Nogueira, contudo, não devem alcançar a política salarial da prefeitura. Isso porque, conforme o gestor, ainda não é possível traçar a expectativa de recomposição salarial para os servidores da capital em 2019. Edvaldo disse ser preciso esperar pela avaliação do comportamento da arrecadação municipal durante o primeiro trimestre do ano.

“Temos que esperar porque as dificuldades ainda são grandes. Tivemos uma queda na arrecadação do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) que entrou ontem, e a gente teve que tomar outras medidas para conseguir pagar os salários dos servidores, fazendo uma movimentação de recursos”, disse Nogueira, referindo-se aos vencimentos de dezembro que serão depositados ao longo desta sexta.

Em contrapartida, Edvaldo ressaltou que desde que assumiu a Prefeitura já equacionou quase 70% dos mais de 19 mil processos de servidores relativos a progressões salariais. “Isso representa um aumento de cerca de R$ 5 milhões na folha”, ponderou o prefeito.

Para 2019, ele também prepara mudanças no primeiro escalão da gestão. Os novos nomes do secretariado ainda não foram definidos e só devem ser anunciados entre os dias 20 e 30 de janeiro. A maioria das substituições ocorre porque as pastas estão com titulares interinos. “A maior parte dos secretários deve ser mantida”, antecipou Nogueira.

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