Em Sergipe, Assembleia inicia nova legislatura com 50% de renovação
Nova composição do Legislativo também ampliou a bancada feminina Política | Por Will Rodriguez e Fernanda Araujo 31/01/2019 20h05A Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) dará posse nesta sexta-feira (01) aos 24 deputados estaduais eleitos em outubro de 2018 para a Legislatura 2019 – 2022. Na nova composição da Casa, 12 parlamentares foram reconduzidos ao cargo e 12 novos deputados assumem uma cadeira no Parlamento, representando uma renovação de 50%.
A nova composição da Alese também foi fortalecida com a representação feminina – o número de mulheres eleitas saiu de quatro na legislatura passada para um total de seis, um aumento de 50% na bancada feminina.
Entre os partidos, obteve mais eleitos o PSC e PSD com quatro, MDB com três, PPS, PR, PT, PODE, REDE e PPS com dois representantes; PSB, PTB e PSDB apenas um.
A renovação é maior do que há quatro anos. Em 2014, 15 deputados que cumpriam mandato foram reeleitos, apenas nove assumiram pela primeira vez. O PMDB teve o maior número de representação com quatro eleitos, seguido pelo PTC e PSD, com três, DEM, PSC, PT e PP, cada um com dois. Os partidos PDT, PSB, PRB, PSL, PT do B e PC do B tiveram, cada um deles, apenas um representante.
O deputado Zezinho Sobral (PODEMOS) é um dos estreantes na Alese. Segundo ele, uma das prioridades de seu mandato será impulsionar a agricultura e agropecuária de Sergipe, atualmente maior fonte de emprego do estado, com 200 mil trabalhadores na atividade diretamente.
“Para um estado de 2,5 milhões de habitantes como o nosso, é muito significativo. A agropecuária, hoje, trabalha inclusive na produção de energia. Importante que a gente nos coloque na representação dessas pessoas, tanto de produtores como trabalhadores, sindicatos, isso é um foco importante”, diz Sobral.
Zezinho também defende a Saúde pública e o desenvolvimento econômico, como a manutenção da Fafen em Laranjeiras. “A Saúde precisa apresentar novos fluxos, uma divisão eficiente, se cuidar mais dos pacientes e profissionais. O desinvestimento também é grande. A Petrobras se negou a investir, o Pré-sal não avançou, não houve geração de empregos nessa área. Temos a Fafen como instrumento de desenvolvimento estratégico; para um país agrícola cuja balança comercial é sempre a nosso favor por conta da agropecuária, então, temos que ter uma fonte de produção de nitrogênio. Um governo responsável tem que manter a Fafen aberta, modernizá-la seja através da gestão própria ou de outra gestão”, ressalta.
Aos 29 anos, Rodrigo Valadares também começa a carreira política na Alese após uma eleição com mais de 15 mil votos e afirma que entre as pautas prioritárias estão a retomada do desenvolvimento econômico do estado, geração de emprego e atração de investimentos, “através da redução da carga tributária e desburocratização, combate à ineficiência dos gastos públicos e defesa das pautas da vida e da família”.
Eleições
Para além das novas caras e temas que devem dominar a pauta do Legislativo, a eleição da Mesa Diretora rouba a cena. Após ser beneficiado com uma decisão da ministra Rosa Weber, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o atual presidente Luciano Bispo (MDB) busca agora a reeleição para continuar no comando da Casa, mas encontra dificuldades para fechar o nome que ocupará a vice-presidência em sua chapa, ao tempo em que aliados também se articulam nos bastidores para lançar candidaturas próprias, apesar da preferência do governador Belivaldo Chagas (PSD) pela permanência do emedebista na chefia do Parlamento.


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