“Está tudo armado para o poder ficar entre o PT e Jackson”
“Amorim vai cair nessa arapuca?”, indaga Almeida Lima
Política 02/02/2012 23h40

Por Joedson Telles     

O deputado federal José Almeida Lima (PPS) assegurou, nesta quinta-feira 2, que, caso os irmãos Edvan e Eduardo Amorim decidam apoiar uma possível candidatura do Partido dos Trabalhadores a prefeito de Aracaju, estarão dando o chamado tiro no pé. Almeida vê Eduardo Amorim como um nome forte para disputar o governo do Estado em 2014, e aposta que o PSC não teria este apoio de volta pelo fato de o PT estar comprometido com o projeto do vice-governador Jackson Barreto (PMDB), que disputará a reeleição, caso o governador Marcelo Déda (PT) se afaste do cargo para disputar o Senado Federal.

Segundo Almeida, se isso acontecesse, e o PT conseguisse eleger o deputado federal Rogério Carvalho prefeito de Aracaju, ele, Rogério, por certo, não apenas apoiaria JB para o governo como também iria à reeleição na PMA, em 2016. Vencendo o pleito, Rogério, com o apoio de Jackson Barreto, se afastaria do cargo, em 2018, para tentar suceder JB no Governo do Estado.  “JB só teria quatro anos no governo. Ele e Rogério apoiariam Déda para chegar ao Senado, em 2014. Em 2018, JB tentaria o Senado e Rogério o governo. Está tudo armado para o poder ficar entre o PT e Jackson Barreto. Amorim vai cair nessa arapuca? Onde está a inteligência dele?”, indagou.

Almeida explicou que, por outro lado, caso haja um acordo entre o bloco dos irmãos Amorim e o PPS, agora em 2012, visando a PMA, o PPS não apenas faria um governo de coalizão com o PSC, mas também vestiria a camisa das prováveis campanhas de Eduardo Amorim, para o governo, e do deputado federal André Moura (PSC) para o Senado em 2014. “Já dei demonstrações fortes de retribuir apoio. Não tenho histórico de traição”, disse Almeida, estranhando a informação que circulou em um site sergipano assegurando que ele não almeja ter o apoio dos irmãos Edvan e Eduardo Amorim, caso decida disputar a Prefeitura de Aracaju.

Almeida disse que um jornalista sergipano o indagou sobre as alianças, mas esqueceu de observar que ninguém, leia-se nenhum partido, sequer definiu seu candidato, quanto mais fez alianças. “O PPS não vai discutir aliança agora. Só lá na frente. Vai aguardar as circunstâncias. O candidato do governo será do tamanho da base? Não. Aí teremos condições de conversar com quem estiver fora do governo. Quem apoiar o projeto da oposição ficará contra o governo. A aliança destes partidos foi feita para o governo. Agora pode ir para o palanque da oposição”, disse.

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