STF
Fachin anula todas as condenações de Lula relacionadas à Lava Jato
Com a decisão, o petista recupera os direitos políticos e volta a ser elegível
Política | Por F5 News 08/03/2021 16h01 - Atualizado em 08/03/2021 16h36

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, declarou nesta segunda-feira (8) a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba para o processo e julgamento das três ações da Operação Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – triplex do Guarujá, sítio de Atibaia e Instituto Lula – , anulando todas as decisões daquele juízo nos respectivos casos, inclusive as condenações. 

Com a decisão, o petista recupera os direitos políticos e volta a ser elegível.

O relator da operação no Supremo determinou a remessa dos autos dos processos à Justiça Federal do Distrito Federal, que vai decidir ‘acerca da possibilidade da convalidação dos atos instrutórios’. 

Fachin disse que a questão da competência da 13ª Vara Federal do Paraná já havia sido levantada indiretamente pela defesa, mas que esta foi a primeira vez que a defesa apresentou um pedido que "reúne condições processuais de ser examinado, diante do aprofundamento e aperfeiçoamento da matéria pelo STF".

Ainda não há data para o julgamento do caso pelo colegiado de ministros e isso só ocorrerá se o Ministério Público Federal (MPF) recorrer da decisão. A  Corte ainda deverá decidir se o caso vai ser definido no plenário ou na 2ª Turma, geralmente mais favorável aos pedidos do petista.

Por causa da sentença do tríplex, o ex-presidente ficou preso por um ano e sete meses, entre 2018 e 2019, e não pôde disputar a última eleição presidencial, barrado pela Lei da Ficha Limpa. Lula deixou a prisão em novembro de 2019.

O ex-presidente já vinha tentando anular as condenações por meio de um pedido de habeas corpus no qual questionava a imparcialidade do ex-juiz Sergio Moro, que expediu a sentença no caso do apartamento no litoral paulista. Já a segunda sentença, sobre a propriedade rural no interior de São Paulo, foi expedida pela juíza Gabriela Hardt.

 

*Com informações da Agência Estado e do Diário do Nordeste

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