Georgeo Passos questiona "os gordos salários" do Consórcio Nordeste
Uma CPI interestadual foi formada para fiscalização das ações do Consórcio
Política 14/06/2020 15h10

O deputado estadual de Sergipe Georgeo Passos (Cidadania) disse achar um absurdo o salário pago aos cargos comissionados do Consórcio do Nordeste. Integrante da Comissão Interestadual Parlamentar (CIP) para fiscalização das ações do Consórcio, Passos questiona a alta remuneração dos cargos, "sem a gente nem saber quem são as pessoas que ocupam as funções", afirmou.

O salário de alguns cargos técnicos do Consórcio Nordeste varia de R$15.500 a R$19.500, com base na resolução 04/2019, assinada pelos nove governadores do Consórcio, incluindo o governador da Bahia e presidente do grupo, Rui Costa (PT).

Os cargos e seus respectivos salários são: Analista Técnico / Gerente Financeiro R$ 15.500, Analista Técnico / Gerente Administrativo = R$ 15.500, Secretário-executivo = R$ 19.500, Analista técnico / chefe de gabinete = R$ 17.500, Analista Técnico / Subsecretário de Programa = R$ 17.500, Analista Técnico / Diretor Administrativo Financeiro = R$ 17.500.

"Pode ter certeza que, quando abrirem a caixa preta desse Consórcio, o que vai ter de petista desempregado, com a boquinha nesse Consórcio, não vai estar no gibi", disse Georgeo Passos, acrescentando que a possibilidade é que esses 'petistas' não sejam da Bahia, mas de outros estados do país. 

Operação Ragnarok

Além de fiscalizado pela Comissão Interestadual Parlamentar (CIP), as ações do Consórcio do Nordeste na compra de respiradores para o tratamento do novo coronavírus vêm sendo investigadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Civil da Bahia, que deflagrou a Operação Ragnarok no último dia primeiro.

A ação da polícia resultou na prisão temporária de três empresários da Hempcare, empresa destinada a entregar respiradores aos estados do grupo do Nordeste, mas que não cumpriu o contrato com o Consórcio. 

Os empresários, que já estão soltos, alegaram que o então secretário da Casa-Civil de Rui Costa, Bruno Dauster, articulara com a Hempcare um contrato de superfaturamento da compra dos respiradores. Após essa acusação, Dauster pediu exoneração do cargo, alegando estar 'cansado'. 

Fonte: Muita Informação/BA
 

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