Grupo decidirá entre Laércio Oliveira e Zeca quem disputará a PMA
Eduardo Amorim assegura que decisão só será tomada após o Pré-Caju
Política 03/01/2012 16h53

Por Joedson Telles

O senador Eduardo Amorim (PSC) assegurou, na tarde desta terça-feira, dia 3, que somente após o Pré-Caju 2012, os membros do grupo dos onze partidos encabeçados pelo PSC sentarão à mesa para decidir entre o deputado federal Laércio Oliveira (PR) e o estadual Zeca da Silva (PSC) quem será o pré-candidato do bloco a prefeito de Aracaju. Hoje, após uma reunião, Zeca, a exemplo do que já havia feito Laércio, colocou seu nome à disposição. Não é pré-candidato ainda pelo PSC, já que o grupo não decidiu nada, mas a intenção já existe.

“Ele colocou seu nome, e o grupo vai decidir entre ele e Laércio, que está viajando e não participou da reunião, mas tem que participar da decisão”, assegurou Eduardo Amorim. “Tudo será decidido internamente. Não estou oficializando nada. Hoje mais um nome se colocou à disposição. Vamos analisar e decidir como sempre fazemos. Se não resolvermos nada internamente (nem Laércio e nem Zeca), buscaremos o diálogo fora (apoiar um candidato de outro partido)”, assegurou, não descartando apoiar uma pré-candidatura do deputado estadual Almeida Lima (PPS), entre outras.   

Eduardo lembrou que sempre defendeu que o grupo tivesse candidato próprio. E voltou a assegurar que, caso seja esta a decisão final, todos os partidos estarão unidos pela candidatura. Segundo ele, os números das pesquisas, a densidade eleitoral e o poder de composição pesarão na escolha do nome. “E o sentimento é lutar pela vitória. Sempre entramos para vencer as eleições, mas respeitando a vontade do eleitor que é inteligente”, observou.         

Segundo Eduardo Amorim, o fato de Zeca da Silva ter colocado seu nome à disposição do PSC, hoje, não significa que o partido esteja deixando o bloco do governador Marcelo Déda (PT). Ele, inclusive, avaliou como algo normal as declarações tanto do deputado federal André Moura (PSC), que falou em independência, quando do governador Marcelo Déda, que observou que independência presume entrega de cargos. “Não tem conexão. O presidente do PSC Nacional pediu que lançássemos candidato. Estou de consciência tranquila. Cada um fala o que quer. O chapéu não cabe na minha cabeça. Numa relação de confiança, nem sempre se diz sim. É preciso dizer não também. Já disse não a presidenta Dilma Rousseff. Amigo é esse”, assegurou.  

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