Gualberto teme “golpe” da oposição não votando o empréstimo “a tempo”
Política 18/10/2012 16h16

Por Joedson Telles

Ressalvando não querer acreditar que “isso” esteja acontecendo, o líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Francisco Gualberto (PT), admitiu, na manhã desta quinta-feira 18, que teme que a oposição esteja protelando a votação em plenário dos Projetos de Lei que solicitam à Alese o aval para que o governo do Estado possa contrair três empréstimos juntos ao governo Federal que somados ultrapassam o montante dos R$ 700 milhões.   

Na manhã desta quinta-feira 18, depois de os secretários de Estado da Fazenda, João Andrade, e do Planejamento, Oliveira Júnior, detalharam para os deputados, na sala de comissões da Alese, como o dinheiro será investido, Francisco Gualberto afirmou ter um acordo com a oposição pelo qual a matéria seria votada dentro do prazo. O líder da oposição, Venâncio Fonseca, até  confirmou que houve a conversa, mas ressaltou que não foi dada a garantia mencionada pelo colega de parlamento. “O acordo foi só para a votação da matéria nas comissões, na terça-feira. Quem pode ou não colocar em pauta é a presidente”, lembrou Venâncio Fonseca.

Francisco Gualberto pontuou que cada deputado tem o direito de votar como quiser. Inclusive contra o empréstimo. “Mas não quero acreditar que estão deixando o tempo passar, sabendo que o prazo é a próxima quarta-feira. Todos os estados já resolveram isso, menos Sergipe”, lamentou, o líder, que, em seguida, deixou a sala de comissões e se dirigiu ao gabinete da presidente Angélica Guimarães (PSC), que regimentalmente pode ou não colocar a matéria em pauta.         

O vice-líder da oposição, o deputado Augusto Bezerra (DEM), ao comentar o juízo do colega Francisco Gualberto, observou que, se os projetos estão há 60 dias na Assembleia e Gualberto não acelerou, não pode, agora, querer ditar as normas e nem fazer a pauta da Casa.

“Não existe essa história de golpe. O que não pode é querer mandar nos votos dos deputados. Cada deputado vota, e tem o seu tempo para tirar as dúvidas. Se achar que deve  tirar, vai tirar. Vai pedir vistas. Ninguém está aqui para obedecer líder do governo. Aqui é Casa de iguais. Então, se todos entendem que é importante para o Estada, vão votar com suas consciências. Não me interessa saber o voto de ninguém. Meu líder político é João Alves, e vou tratar com ele essa questão. Não serei pautado por líder do governo e nem rádio.  

 

 

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