Jackson Barreto deixa Governo de Sergipe sob protestos de servidores
Política 06/04/2018 15h50 - Atualizado em 06/04/2018 15h55

Por Will Rodriguez

O último dia do governador Jackson Barreto (MDB) à frente do Executivo Estadual foi marcado por protestos de servidores. A insatisfação com a política salarial dos últimos anos deu o tom da manifestação nesta sexta-feira (6), na porta do Palácio Augusto Franco, sede do Governo de Sergipe, na zona sul de Aracaju.

Além de faixas com palavras de reprovação ao governador, os manifestantes ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) penduraram um boneco de pijamas representando JB e também lavaram a calçada do prédio. “Esse Governo não vai deixar saudades ao conjunto dos servidores que estão indignados com a desvalorização do serviço público”, afirma o professor Roberto Silva, vice-presidente do Sintese e secretário de formação da CUT, aliada ao PT, partido da base governista.

A crítica das categorias estava centrada na ausência de reajuste salarial para os trabalhadores ao longo dos últimos cinco anos e também nos atrasos salariais, mais recorrentes nos últimos meses.

“Jackson é um Governo que deu as costas ao servidor público, que sofreu com o congelamento de salários, os parcelamentos, um cenário muito ruim, onde também houve desmonte da educação, da saúde,  segurança pública e saneamento”, diz Silva.

Após seis anos no Governo, Jackson Barreto deixa o posto mirando a possibilidade de uma eventual candidatura ao Senado no pleito deste ano. À Rádio CBN, nesta sexta, o emedebista considerou o protesto uma demonstração de ressentimento e ódio dos sindicalistas.

“Aquilo é um Sintese frustrado porque não conseguiu fazer uma greve no meu governo porque a base do Sindicato nunca apoiou a direção. Democraticamente, acho que eles têm o direito de fazer o que quiserem. Hoje eles estão varrendo a porta do palácio, quem sabe, amanhã estarei varrendo a porta do Sintese”, rechaçou Barreto, que neste sábado (7) transmite o cargo ao vice-governador Belivaldo Chagas.

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