Jackson diz que deputados humilharam Déda e fazem o mesmo com o povo
Líder da oposição, Venâncio rechaça e quer detalhamento de projetos
Política 27/03/2014 16h05

Por Joedson Telles

Ao que tudo indica, o governador Jackson Barreto (PMDB) resolveu partir para o chamado “tudo ou nada” quando o assunto é a aprovação do Projeto de Lei, de autoria do Poder Executivo, que em sendo aprovado na Assembleia Legislativa, autoriza o Governo do Estado a contrair um empréstimo na ordem de R$ 250 milhões. “Estão fazendo a mesma coisa que fizeram com o Proinveste: humilharam Déda. Pioraram seu estado de saúde com o Proinveste e, agora, estão fazendo com o povo. Eu estou com saúde, mas a saúde do Estado está precisando urgentemente de recursos. Eu quero ver como é que os deputados irão procurar o Poder Judiciário porque a saúde não está funcionando. Vou conversar com o Ministério Público, para mostrar o projeto”, prometeu.

O dinheiro teria origem no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O polêmico Proredes, entretanto, ainda não foi à votação. Deputados alegam ser preciso o Governo do Estado formalizar onde pretende gastar cada centavo. Além disso, há deputados que não abrem mão de discutir prioridades. Jackson Barreto, por sua vez, teme perder o prazo: até o dia 11 de abril o projeto deve estar sancionado. “Mas até a presente data, a presidente não leu. Alguns deputados e lideranças políticas estão pressionando a presidente para não ler”, disse Jackson Barreto.

O líder da oposição na Assembleia Legislativa, Venâncio Fonseca (PP), por sua vez, disse que o governador não precisa apelar. “Usar o nome do ex-governador? Querer atribuir à Assembleia o estado de saúde do ex-governador Marcelo Déda? Pelo amor de Deus. Deve existir respeito à Assembleia e mais ainda, e muito mais, à memória de Déda, que passou o que passou e a família está passando até hoje. A gente vê o governador querer tirar proveito político sobre um fato que ocorreu? Por aí você tire o nível da política como vai ser em Sergipe. Só tenho a lamentar. Vamos debater política, mas usar o problema de saúde?”, indagou Venâncio, cobrando o detalhamento do Projeto. “Não vamos dar carta em branca. Este método arcaico, velho ultrapassado não aceitamos mais. Hoje é o tempo da conversação e do respeito.”   

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