Jovens sergipanos demonstram preocupação com rumo das eleições
Medo e democracia são as palavras que cercam as zonas eleitorais de Aracaju Política | Por Saullo Hipolito* 28/10/2018 14h00 - Atualizado em 28/10/2018 20h00Muita gente indo para o interior, outros vindo para capital, o importante mesmo é exercer a cidadania e votar no candidato com quem os eleitores de identificam. Neste ano, os jovens se engajaram e, dentro das suas tribos, declararam apoio no primeiro turno aos candidatos que lutavam pelos seus interesses. O segundo turno chegou, trouxe bastante discussão de especialistas e estratégias partidárias para conquistar os votos dos populares para o esperado dia.
Neste último domingo de outubro, alguns jovens de muitos estados brasileiros se deparam com pelo menos duas opções para voto, governador e presidente. Essa é a realidade para os sergipanos, e alguns consideraram a escolha desse segundo turno como mais fácil.
“No primeiro turno eu tive que fazer uma análise mais ampla, porque tinham mais candidatos à presidência, mais projetos, mas no segundo turno temos um candidato com um bom currículo, mas com críticas ao partido e do outro lado, um candidato que recebe crítica, mas que é colocado como salvador”, disse a estudante de publicidade Ana Cecília Souza, de 24 anos.
Esse foi o período de eleições, em âmbitos nacional e estadual, mais acirrado da história recente do Brasil. Mas é verdade que foi uma campanha marcada, sobretudo, pela proliferação de fake news e discursos de ódio de todos os lados. Quando questionada sobre a importância do seu voto, a estudante de engenharia civil Luana Dias Paz não conteve as lágrimas e comentou o medo que a eleição traz.“O meu voto tem a importância do futuro da minha juventude, do meu povo negro. Eu tenho a responsabilidade, pelas minhas mãos também, sobre o que vai acontecer no Brasil depois de hoje. Se o pobre terá universidade, se terá saúde, educação, se haverá a possibilidade de um novo voto, acredito que é isso, ser participativa na democracia, exercer a cidadania, pois muita no passado lutou para conquistar, com muito sangue derramado. É muito importante”, frisou emocionada a estudante de 21 anos.
Para a professora de inglês Jamille Brito, o futuro é o que deve ser pensado quando se está de frente para a urna. Com seus 24 anos, ela disse ter participado de três eleições e o que a motiva sempre é o novo Brasil que vai começar em 2019. “Acho que é importante exercer minha cidadania e minha voz política. O processo eleitoral foi muito pouco propositivo, o que é triste e pelas opções que nos foram colocadas; a gente tem que aprender de que forma queremos ter as eleições”, afirmou.
* Estagiário sob supervisão da Jornalista Fernanda Araujo.


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