Laércio defende em Plenário que sede da Codevasf deve ficar em Propriá
Política 19/07/2013 15h04

 

O deputado federal Laércio Oliveira defendeu em discurso no Plenário da Câmara, que a sede da Codevasf em Sergipe seja transferida de Aracaju para cidade de Propriá. “Em Alagoas, a sede da Codevasf fica na cidade ribeirinha de Penedo. Porque em Sergipe ela não fica em Propriá? Além da distância do foco de atuação, a Codevasf ainda tem um gasto muito maior com deslocamento de equipes e pagamentos de diárias”, disse o deputado, acrescentando que os produtores dos perímetros irrigados reclamam da ausência dos técnicos em campo e da falta de diálogo com a Codevasf, que não ouve suas necessidades ao tomar as decisões.

Recentemente o parlamentar, participou de uma reunião na Codevasf em Brasília com o presidente, Elmo Vaz, e os prefeitos do Baixo São Francisco de Sergipe que foram unânimes sobre a necessidade de se ouvir os produtores rurais antes de se tomar decisões sobre a destinação da verba de R$ 102 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento. Eles também falaram sobre importância de a sede da empresa ficar mais próxima do seu foco de atuação. “Já tem os recursos, que é o mais difícil, agora deve-se definir as prioridades”, disse Oliveira.

Laércio Oliveira, que já foi funcionário da Codevasf, falou em seu discurso que o Baixo São Francisco já foi uma região próspera, especialmente em função da produção de arroz. A atividade entrou em decadência depois da construção das barragens no Rio São Francisco, que impediram as cheias naturais do rio que possibilitava as plantações.

“A cidade de Propriá, às margens do rio, chegou ao apogeu entre as décadas de 40 a 60. Na época, tinha até uma agência da Varig. Era constante o fluxo de hidroaviões que faziam o transporte de passageiros. Na década de 60, Propriá tinha um campo de pouso e era a segunda na economia do estado, perdendo apenas para a capital Aracaju”, lembrou.

Hoje a região é uma das mais pobres do estado, apesar da riqueza do Rio São Francisco. A rizicultura ainda existe graças à irrigação, mas os equipamentos têm mais de 30 anos de uso.  “É preciso modernizar esses equipamentos, especialmente as bombas, pois os atuais estão sucateados”, reivindicou.

A Rizicultura é de uma importante atividade econômica, haja vista ser desenvolvida prioritariamente por pequenos produtores. Eles se concentram nas áreas inundáveis, em um total de 5.300 hectares, em torno de perímetros irrigados de Propriá, Cotinguiba/Pindoba e Betume.

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