Laércio recebe em seu gabinete mães de vítimas de acidentes de trânsito
Política 29/05/2014 13h18

A família de Paulo Gustavo viajava tranquilamente na estrada entre Nossa Senhora da Glória e Monte Alegre, quando ao avistarem um acidente, reduziram a velocidade para não provocarem outra batida. Mas um caminhão vinha atrás em alta velocidade não teve a mesma cautela e bateu na traseira do carro da família. Era 4 de março de  2013. Paulo Gustavo estava na cadeirinha no banco de trás e morreu no caminho do hospital nos braços da mãe, Paula de Melo. O motorista fugiu sem prestar socorro. Segundo Paula, não se sabe se o motorista do caminhão estava sob efeito de álcool ou drogas.

Ao tomar conhecimento do PL 7178/14 do deputado federal Laércio Oliveira, que prevê prisão para motorista bêbado que mata no trânsito, Paula Melo esteve no gabinete do parlamentar para discutir o assunto e convidar o deputado para participar de movimentos em defesa da causa. “No caso do Paulo Gustavo, o motorista deve responder por dois crimes: homicídio e omissão de socorro. É um absurdo que casos como esses continuem se repetindo e os que provoquem os acidentes, continuem impunes”, disse o deputado federal Laércio Oliveira.

Paula esteve no gabinete acompanhada de Maria das Graças Albuquerque Melo (ambas na foto com o deputado), que também perdeu seu filho em um acidente trágico. Era 20 de março de 2011, quando o seu filho, o engenheiro Ítalo Albuquerque Melo, 21 anos estava de moto na Avenida Simeão Sobral e foi atingido por um motorista que invadiu a preferencial em alta velocidade. Ítalo morreu na hora. “Testemunhas falam que o motorista deveria estar bêbado, mas ele foi retirado do local sem fazer o teste do bafômetro”, disse Maria das Graças.

Paula de Melo e Maria das Graças também participaram da audiência pública do Movimento Não Foi acidente, realizada essa semana na Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados, que discutiu projetos que trataram do tema. Além do 7178/14 do parlamentar, também foi discutido o 5568/13. Também esteve na audiência a família do estatístico Alessandro Oliveira Conceição, que morreu num acidente em Brasília ao ser atingido por um Volvo a 180 km/h. O caso inspirou o projeto do deputado.

Laércio Oliveira (Solidariedade/SE) acredita que o Brasil precisa e uma legislação mais rígida para punir pessoas que matam ao dirigir bêbadas, visto que hoje raros são condenados e presos por isso.  Se o PL for aprovado, a pena para quem provoque morte ao dirigir sob influência de álcool ou drogas será a prisão por de 12 a 30 anos. “Assim, entendemos que haverá uma redução significativa no número de acidentes com vítimas fatais no país”, afirmou o deputado, que antes de apresentar o PL, pesquisou a legislação de outros países e resolveu fazer uma lei mais rígida para quem dirige bêbado e mata no trânsito. O deputado partiu do exemplo francês, que mudou suas estatísticas tratando com rigor os crimes de trânsito.

Fonte e foto: Assessoria do deputado

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