Laércio: "Tenho certeza que não desonrei os 80 mil votos que recebi"
Laércio Oliveira valoriza a prestação de serviços para o povo
Política 14/08/2014 17h11

O deputado federal Laércio Oliveira (SDD), agradeceu aos sergipanos por todo apoio dado ao seu trabalho como representante do estado na Câmara dos Deputados. Ele concedeu entrevista para o jornalista Carlos Batalha, em seu programa na TV Cidade, na tarde desta quinta-feira, 14.

“Tenho certeza absoluta que não desonrei os 80 mil votos que recebi em 2010. Esse trabalho foi feito em uma construção com todos os municípios, em favor da população de cada cidade de Sergipe, independente de partido político. Fizemos nossas prestações de contas à sociedade, para mostrar pelo que trabalhamos nesses quatro anos. Também conversamos com o povo nas ruas, para saber de suas maiores demandas e assim poder focar a atuação de forma mais dedicada para os problemas do povo”.

Laércio manifestou sua solidariedade com a família Valadares, pela morte do ex-deputado Pedrinho Valadares, que faleceu no acidente aéreo, junto com Eduardo Campos.


“Fui colega de  Pedrinho Valadares durante o ano de 2008. Trabalhamos juntos na Câmara dos Deputados por alguns meses. E também perdi o amigo Eduardo Campos, que brincava sempre comigo, dizendo que eu era o vigésimo quinto deputado de Pernambuco (fazendo referência ao fato de eu ter nascido em Pernambuco). Quando nos deparamos com uma notícia como essa, nós nos conscientizamos que não somos nada. Agora é hora de termos fé em Deus, pois é a única ferramenta que temos”.

Laércio lembrou da morte do cantor Rogério e destacou que ele foi um ícone da cultura sergipana, sendo o principal nome de Sergipe a figurar no cenário artístico nacional ao longo dos últimos 30 anos. “Perdemos o cantor Rogério, um grande talento, uma grande voz que ressoará sempre nos corações sergipanos”, disse Laércio.

Sobre o processo eleitoral, Laércio destacou que o curso da eleição está mais difícil. Contudo, acredita que ao começar a apresentação do horário eleitoral, a população ficará mais alerta e passará a avaliar melhor cada candidato que disputa suas vagas. “A campanha começa, de fato quando o horário eleitoral começar. Mas a política não deve ser feita de quatro em quatro anos. Deve ser feita todos os dias. Quando se toma posse, o político precisa acompanhar o povo, cada região do estado, para que possa conhecer melhor a realidade dos municípios”.

O deputado lembrou que fazendo isso, cada um terá uma melhor atuação em favor do estado e da população. Segundo Laércio, é necessário que o político seja participativo. “As pessoas cobram muito a presença dos políticos nas suas comunidades, e foi assim que eu fiz. Depois que fui eleito, voltei para todas as comunidades sergipanas, passei os quatro anos de meu  mandato caminhando pelo estado para conhecer a realidade e dedicar mais atenção às maiores demandas do povo. Conversei com todos os prefeitos dos municípios sergipanos. Não existe nenhuma prefeitura com quem eu não tenha conversado para saber dos problemas das cidades. O gabinete do deputado Laércio Oliveira foi a casa dos sergipanos em Brasília”.

O mercantilismo na política preocupa o deputado Laércio Oliveira. Ele manifestou sua indignação com o comportamento de pessoas que trabalham a política como uma atividade comercial. “Isso é um problema seríssimo. A política ficou mercantilizada. O voto não pode ser instrumento de comércio sob hipótese alguma. Às vezes, nos deparamos com situações muito desagradáveis. Infelizmente, ainda há esse tipo de prática por parte de algumas pessoas, o que é um desrespeito à população.

Laércio comentou que a dedicação para a prestação de serviço para a sociedade não é tão valorizada. Existem pessoas que querem apenas tentar lucrar com o exercício da política. Para ele, é importante que a população avalie o que é feito pela sociedade.
 

“A política é o instrumento de transformação social, mas o que vimos por aí é grave. Nesses momentos eu penso, tenho amor ao meu trabalho e de repente, vejo como estão fazendo. Será que isso vale a pena? O que vale é encontrar forças para conseguir continuar lutando para fazer o bem para a população. É necessário que a população reflita sobre isso, sobre o seu destino”.

Por Marcio Rocha (Assessoria de Comunicação)

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