Líder do PCdoB critica Bolsonaro e pede sanidade aos eleitores sergipanos
Manuela d’Ávila lamenta discurso de ódio adotado pelo opositor
Política | Por Milton Alves Júnior 23/07/2018 11h05 - Atualizado em 23/07/2018 11h39

Definindo o deputado federal Jair Bolsonaro como: ‘covarde’, ‘oportunista’ e ‘proliferador de discursos de ódio’, a candidata do Partido Comunista do Brasil à Presidência da República, Manuela d’Ávila, disse ter trabalhado por oito anos seguidos com o colega também presidenciável, e destacou a necessidade de a população não permitir que a extrema direita assuma o comando administrativo do país. As críticas foram explicitadas durante entrevista concedida nesta manhã em Aracaju.

“Conheço bem o Bolsonaro. Infelizmente trata-se de uma pessoa que é covarde e certamente não irá aos debates durante a

campanha por não estar preparado. Ele sabe que se for, será desmascarado. Lamentavelmente um candidato que utiliza-se do discurso de ódio, da insatisfação do povo com a violência para conquistar votos. Precisamos mostrar que o povo é muito maior que o ódio dele”, avaliou. Apesar das críticas, caso eleita ela promete estreitar os diálogos com todos os partidos.

A candidata destacou a capital sergipana como exemplo produtivo de relação além processo eleitoral. Para Manuela, é de fundamental importância pensar primeiramente no bem do país, antes de se discutir ideologias partidárias.

“Aqui Edvaldo possui uma relação bastante produtiva com André Moura, que é líder do golpista Michel Temer. O resultado disso são ações de grande representatividade para o povo. Administração pública é diferente de futebol; precisamos esquecer as diferenças da eleição e trabalhar pelo crescimento do Brasil”, afirmou a comunista, que completou dizendo:

“Possuo uma forma de pensar diferente do presidente norte-americano Donald Trump, mas se preciso for eu irei dialogar quantas vezes forem necessárias, quando o assunto for ações que gerem desenvolvimento para as duas nações. Essa mesma postura pretendo adotar aqui no Brasil com Bolsonaro, Temer e com quem mais for. Não podemos deixar que as diferenças eleitoreiras sobressaiam ao desejo de evolução unilateral”.

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