Líder do prefeito na Câmara classifica medicamento vencido como absurdo
“Quantas vidas foram ceifadas por falta daqueles medicamentos?”
Política 20/02/2013 08h32

Por Sílvio Oliveira

O líder do prefeito na Câmara Municipal, o médico e vereador Manoel Marcos (DEM), voltou a falar, na tarde desta terça-feira (19), sobre a polêmica que envolve um estoque de medicamentos vencidos deixados pela gestão do prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B).

 Ele classificou a atitude como uma falta de planejamento e de competência para projetar compras - e ainda apontou falha na administração. “Você não pode comprar remédio para depois ter que incinerar. Sabemos o custo disso. Às vezes são drogas de caráter internacional, caríssimas. Às vezes deixa de comprar um sabonete para lavar a mão de um médico para operar, de comprar uma luva, materiais singelos, por falta de projeção, competência para projetar as compras. É um absurdo”, disse.

Segundo Manoel Marcos, numa administração nova, é preciso olhar pelo retrovisor e passar a esponja, porque nem sempre o passado recomenda coisas extraordinárias e boas. “Acredito que sobrar medicamento, incinerar medicamentos é falta de planejamento. Você deixa de priorizar determinadas coisas para fazer compras exuberantes. Não sei por qual motivo e razão”, alfinetou o líder do governo, mostrando que os embates entre situação e oposição na Câmara não demorará muitos dias para acontecer.

Manoel Marcos disse que quando viu o estoque pensou que se pagou caro para comprar aqueles remédios, mas que muitas vidas foram ceifadas por falta daqueles medicamentos. “Não quero nem olhar para trás. Ali têm medicamentos para diabéticos, cardiopatas. Quantas vidas foram ceifadas por falta daqueles medicamentos? Quero que daqui para frente não aconteça mais. Se depender da minha força política, vou fiscalizar”, afirmou.

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