Por Will Rodrigues

O novo presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), deputado Luciano Bispo, eleito e empossado na tarde deste Domingo (1º), deu o tom da sua gestão à frente do parlamento durante os próximo dois anos. Segundo o parlamentar, diálogo e respeito serão as palavras de ordem. Ele assumiu a presidência da Alese agradecendo a confiança dos 23 deputados que votaram a favor da sua chapa e avisando que será um gestor “altamente democrático, mas de posição política”.

Para Luciano a própria composição de sua chapa revelam a forma como ele deve conduzir os trabalhos. “Temos uma chapa mesclada e que precisa ter responsabilidade com o estado. Todos vocês terão de mim um amigo para conversar. Vamos abrir a casa para os debates.”, garantiu.

O deputado que ocupa uma cadeira na Alese pela segunda vez, agradeceu ao governador Jackson Barreto e disse que continuará sendo seu aliado, mas enfatizou que não abrirá mau da autonomia do Poder Legislativo. “Jackson terá lealdade, mas não vamos abrir mão da independência. Sou aliado, sou amigo, mas antes de tudo sou presidentes desta Casa e é preciso que haja respeito por ela, disso não vou abrir mão”, avisou.

Luciano também adiantou que não pretende se envolver em conflitos com aliados. “Gustinho vai ter de mim o mesmo respeito que qualquer outro  colega, se não for assim, não sou homem democrático”, afirmou, afastando possíveis boatos sobre um racha com o  deputado Gustinho Ribeiro (PSD) que tentou encabeçar a chapa da base aliada.

Em seu discurso, Luciano salientou que é preciso melhorar o relacionamento com a imprensa e com os servidores da Assembleia. “Ouvi atentamente o discurso de Gualberto, precisamos ter bom relacionamento com a imprensa. Essa casa faz muito por Sergipe e no menor deslize, é um carnaval que parece que o mundo está acabando. Servidores , não tenham medo da mesa diretora, fiquem tranquilos, sou homem de conversação”, adiantou.

Bispo também comentou a polêmica envolvendo as verbas de Subvenção. “Não fujo do problema, vamos discutir com o Judiciário, o problema tem que ser enfrentado de frente. Não é para colocar embaixo do tapete, tenho coragem, disposição para enfrentar. A vida pública não é um mar de rosas, os espinhos existem também”, declarou.

O peemedebista agradeceu a Deus, aos pais e familiares, aos conterrâneos de Itabaiana e revelou o que não fará durante o seu mandato.  “Sou um homem sem ambição financeira, venho de família fica. Poderia não ter entrado na vida pública e ao entrar, me dediquei a política. Não quero e nem preciso fazer patrimônio com a vida pública. Deus não me deu direito de fazer isso”, completou.

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Foto: Divulgação