Maioria da bancada sergipana apoia Arthur Lira para presidente da Câmara
Eleição da Casa Legislativa deve ocorrer em 1º de fevereiro, de forma presencial
Política | Por Will Rodriguez 18/01/2021 15h15

O deputado Arthur Lira (PP-AL) deve ter o apoio da maioria da bancada sergipana na corrida pela presidência da Câmara dos Deputados. O parlamentar alagoano é um dos principais nomes na disputa pela sucessão no Legislativo federal, programada para o dia 1º de fevereiro.

Na semana passada, Lira participou de um encontro com aliados do partido na capital sergipana. Levantamento do jornal O Estado de São Paulo mostra que três dos sete deputados sergipanos já manifestaram apoio ao deputado progressista. São eles: o correligionário Laércio Oliveira (PP), Bosco Costa (PL) e Gustinho Ribeiro (Solidariedade). 

Na reunião da semana passada, o deputado Valdevan 90 (PL) também declarou voto em Lira. Pelas contas dos aliados, o deputado Fábio Mitidieri (PSD) também deve votar no progressista. Já o deputado Fábio Henrique (PDT) participou da reunião com Lira, mas ainda não confirmou seu voto publicamente.

Os outros dois parlamentares da bancada sergipana, João Daniel (PT) e Fábio Reis (MDB), informaram ao Estadão que pretendem votar no candidato Baleia Rossi (MDB-SP). 

Após o encontro com o governador Belivaldo Chagas e os deputados da bancada sergipana, o deputado Arthur Lira conversou com a imprensa e destacou a necessidade de mudança no modus operandi da Câmara. “Não farei diferente do que estou pregando. A pauta da Câmara será feita com previsibilidade, antecedência e transparência, obedecendo a proporcionalidade das bancadas. O colégio de líderes que representa os deputados de cada partido definirá por maioria quais são as pautas”, disse.

Lira também apontou a urgência de avanço em três reformas que já estão sendo discutidas pelos líderes no Congresso. “Primeiro a PEC Emergencial, de diminuição de gastos para abrir espaços por um programa social que substitua ou melhore o Bolsa Família. Depois uma reforma administrativa, sem tirar direitos de ninguém, com ampla discussão, que é necessária. Por fim, a reforma tributária. Ela é mais sensível, os estados e as regiões do Brasil são diferentes”, acrescentou.

Ao todo o candidato defendido pelo governo Jair Bolsonaro tem 186 votos declarados na enquete do Estadão, contra 114 votos para o seu adversário emedebista, que conta com o apoio do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

A Mesa Diretora decidiu nesta segunda-feira que a eleição para o comando da Casa será presencial para todos os deputados – sem possibilidade de votação remota para os deputados do grupo de risco – e acontecerá no dia 1º de fevereiro, provavelmente à noite. Para se eleger presidente da Casa são necessários 257 votos em primeiro ou segundo turnos.

 

Edição de texto: Monica Pintosh
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