“Não existe chance de ganharmos a eleição sem um candidato único”
“Não vou dar o direito de me cobrarem nada”, diz Edvaldo Nogueira
Política 10/05/2012 11h06

Por Joedson Telles

O prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B) não consegue mais esconder o receio de a oposição vencer as eleições em Aracaju “beneficiada” pelo fato de o grupo liderado pelo governador Marcelo Déda (PT) não se unir em torno de um único nome – seja o deputado federal Rogério Carvalho (PT), o ex-secretário de Finanças da Prefeitura de Aracaju, Jeferson Passos (PC do B) ou o deputado federal Valadares Filho (PSB).

“Não existe a chance de ganharmos a eleição sem um candidato único. Temos três candidatos. Dois têm que retirar em favor de um. Ou encontrarmos um nome único que unifique. Alguém tem que recuar. Se não houver um só nome, não vou olhar para ninguém. Não vou dar o direito de me cobrarem nada. Se a gente deixar que essa fragmentação aconteça é o fim”, acredita Edvaldo.

O prefeito de Aracaju disse que o seu partido pode retirar a pré-candidatura de Jeferson, mesmo entendendo ser o melhor nome, para garantir a unidade. Olhando para as pesquisas que apontam o ex-governador João Alves Filho (DEM) disparado na preferência do eleitor, Edvaldo cobra responsabilidade dos líderes e pré-candidatos do bloco para que haja logo uma definição. Mas salienta não temer a oposição.

“Não acho a candidatura de João Alves imbatível. É forte, mas não imbatível. Se encontrarmos um candidato único, vamos fazer uma bela campanha e podemos ganhar a eleição. Mas, se nos fragmentarmos ainda mais, aí a coisa se complica de maneira substancial. Aí vou pensar muito, caso aconteça mais essa insensatez de mais de uma candidatura, e tomarei uma decisão pessoal”, prometeu.     

Edvaldo lembra que há muito tempo vem defendendo a ideia de o grupo apresentar apenas um nome de consenso, mas, como isso não foi feito, a situação se complicou. “Se tivesse apoiado a minha proposta naquele momento, não tinha acontecido nada com a nossa coligação. Nem briga e nem divisão. A gente tinha escolhido um candidato de consenso que já estaria na rua. Já tinha dado visibilidade ao nome. Tinha evitado muita confusão, porque, na política, as pessoas falam muitas coisas nos bastidores que não devem. Ou dizem coisas que não são reais. Mas Ines é morta. Temos que sentar, agora, e escolher logo este candidato”, disse, ratificando acreditar na vitória sobre a oposição, desde que haja um só candidato.

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