“Nos chamar de traidores não é coerente”, afirma Eduardo Amorim
Política 03/09/2012 19h55

 

“Utilizar a imprensa para nos intitular de traidores não é uma atitude coerente”, a afirmação é do senador Eduardo Amorim (PSC-SE) que esteve na segunda-feira, dia 3, nos municípios de Poço Redondo e Nossa Senhora da Glória. Em entrevista a Rádio Xodó FM o senador respondeu aos questionamentos sobre a questão política atual e falou em decepção quando perguntado sobre o relacionamento com o governador. “Minha decepção não é apenas com a gestão, mas principalmente, sobre um ponto de vista pessoal”, disse o senador.

Para Amorim, sua decepção está centralizada nas inverdades repassadas a opinião pública. Sobre a afirmação depreciativa do governador ao Partido Social Cristão, utilizando a expressão “traíra”, Amorim resumiu ao dizer que o vice-presidente nacional, Pastor Everaldo, já teria respondido com a afirmação “A soberba precede a ruína”. “Os milhares de filiados, espalhados pelo país, não ficam lembrando que a estrela de determinado partido tem relação com o mensalão, por exemplo. Não usamos a política rasteira, não saímos difamando siglas partidárias. Fazemos política com seriedade”, disse o parlamentar.

“Os símbolos têm suas representatividades, o peixe na bandeira do nosso partido tem uma simbologia cristã e sua história deve ser respeitada”, explicou o parlamentar ao lembrar que o PSC é base aliada do Governo Federal. “Nós damos sustentação e apoiamos os projetos da presidente Dilma, que é do partido do governador. A incoerência dele criou uma atitude de revolta e indignação”, disse Amorim.

O parlamentar encara a provocação do governador como uma agressão “a dor física é menor que a dor da alma. Explico a minha família sobre a nossa conduta de responsabilidade social, que é espelhada em nossa trajetória enquanto cidadão de bem”, disse o senador ao afirmar que “a atitude do governador despertou uma dor coletiva nos filiados do PSC”.

O radialista, Ancelmo Tavares, perguntou sobre uma possível candidatura ao Governo do Estado, o senador disse que nunca ninguém ouviu dele sobre essa pretensão. “Não estou na política pela vaidade, estou por uma missão”, disse Eduardo Amorim ao completar que nem mesmo a família dele ouviu tal afirmação.

Seca

Sobre a seca no sertão sergipano o senador afirmou que “Deus fez a parte dele. É no período da seca que o Rio São Francisco está mais cheio, os governantes precisam fazer a parte menor. Temos que ver torna-se realidade a construção do Canal Xingó para irrigar essas terras. Não temos que reclamar, temos realizar. O povo espera ação”, explicou o senador.

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