Com quase uma hora de atraso, a cerimônia que de posse aos 27 senadores eleitos em outubro de 2014 para a 55ª legislatura do Senado Federal foi bastante prestigiada na tarde deste domingo (1º). Eles se juntarão aos outros 54 senadores que cumprem a segunda metade dos oito anos de mandatos.

O maior partido da Casa continua a ser o PMDB, com 19 senadores. O PT tem 12 senadores nesta legislatura, um a menos do que a legislatura anterior.

O PSDB detém a terceira maior bancada, apesar de ter caído de 12 para dez senadores. A seu lado, mantendo-se como opositor ao governo federal, estarão os cinco senadores eleitos pelo DEM. O PSB foi um dos partidos que conseguiu crescer no Senado e contará com sete senadores. Na legislatura anterior, o partido tinha quatro representantes na Casa.

Alguns partidos da base aliada também cresceram. O PDT, que tinha seis senadores, passou para oito; o PSD tem três nesta legislatura que começa hoje. PR e PP mantiveram suas respectivas bancadas: quatro e cinco senadores. Já PRB, PROS, PSOL, PV e Solidariedade permanecem com um senador, cada.

O senador Renan Calheiros  (PMDB/AL) foi eleito para a Presidência do Senado com 49 votos. Luiz Henrique teve 31 votos e um foi nulo. Ele exercerá o cargo entre 2015 e 2016. Maior partido da Casa, a bancada peemedebista indicou Renan Calheiros (PMDB-AL) para o segundo mandato e Luiz Henrique (PMDB-SC) apresentou candidatura própria. O catarinense integra o grupo independente do PMDB. A partir de agora, os partidos indicarão os nomes para os demais cargos da Mesa Diretora. O tamanho das bancadas partidárias definirá a prioridade nas indicações.

Como segunda maior bancada no Senado, o PT tem direito a segunda indicação que deve ser a primeira vice-presidência. No discurso aos senadores, após a contagem de votos, Renan disse que as decisões no Senado serão coletivas. "O entendimento nunca será supressão de quem pode menos por quem pode mais", disse.

Sergipe

A senadora Maria do Carmo Alves (DEM) foi empossada para o seu terceiro mandato consecutivo. Ela foi reeleita com 448.102 dos votos totais, o que representa a 48,91% dos votos válidos nas eleições de outubro passado. 

A senadora destacou que, a exemplo do que fez ao longo dos anos, o seu gabinete e o seu mandato estarão voltados para as questões de ordem social. “Temos feito um trabalho nessa linha, com a apresentação de proposituras, bem como em relatorias de matérias, também, importantes e com grande alcance social”, afirmou.

Sempre discreta e de pouca conversa, Maria já adiantou que, como em outras legislaturas, fará o seu trabalho em silêncio. “Gosto de fazer, não de ficar de conversinha, de oba-oba, de disse-me-disse. Quero poder fazer e vê a população, principalmente, a do meu Estado, colher os frutos do nosso trabalho, afinal foi para isso que fui eleita e reeleita” destacou a democrata.

*Com informações da Agência Brasil e assessoria Parlamentar. 

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil