“O governo deveria economizar dinheiro público enxugando a máquina”
“Diminuindo o número de cargos comissionados”, diz Eduardo Amorim
Política 17/01/2013 22h44

Por Joedson Telles  

O senador do PSC Eduardo Amorim (foto) afirmou, nesta quinta-feira 17, que não entende porque o governo do Estado tem tanta dificuldade de apresentar os projetos que os deputados da oposição estão cobrando para as obras que o Estado almeja executar com o dinheiro que pretende tomar emprestado ao governo federal – através do Proinveste. “Querem mais um cheque em branco”, disse o senador, referindo-se a outros empréstimos contraídos pelo governo.

Segundo Eduardo Amorim, o governo deveria economizar dinheiro público enxugando a máquina – diminuindo o número de cargos comissionados –, e não aumentar a dívida que já tem. “Silvio Santos, como secretário da Casa Civil, deveria dar o exemplo. Quantos cargos comissionados têm na Casa Civil? Não vejo o governo enxugando para ter economia. Mas acha que o empréstimo é a solução para tudo. Mais empréstimo, para pagarmos durante 20 anos”, disse o senador.

Eduardo Amorim voltou a apontar problemas em praticamente todas as áreas do governo do Estado, e lamentou que o governador Marcelo Déda (PT), mesmo tendo obtido o aval da Assembleia Legislativa e tomado dinheiro emprestado em outras oportunidades, mas não resolveu tais problemas.

“Não vemos qualidade em nada. Saúde, educação, segurança o quê está bom? É preciso fazer o dever de casa. Eles (o PT) cobraram muito antes de chegarem ao poder. Têm que dar o exemplo agora. As pessoas percebem os problemas nas ruas.Ninguém é bobo. Está na hora de cumprirem a cobrança histórica”, disse Eduardo.

Sobre a convocação extraordinária da Alese, que o governador fará, provavelmente, na próxima semana, Eduardo, ressalvou que a decisão de aprovar ou não o empréstimo cabe aos deputados. Todavia observou que, até o momento, os projetos solicitados para cada obra não apareceram. “Não mudou nada. Não tem diálogo. É o discurso da imposição. Deveria procurar o líder da bancada (de oposição, o deputado estadual Venâncio Fonseca) e apresentar os projetos”, disse o senador.

Eduardo ainda lamentou as críticas que vem sendo feitas pelo senador Antônio Carlos Valadares (PSB) à sua posição contrária ao Proinveste. Ele observou que nunca disse a ninguém que disputará as eleições de 2014, tentando chegar ao governo do Estado, mas tanto o senador Valadares quanto o vice-governador, Jackson Barreto (PMDB), já anteciparam que disputarão o pleito.

“São agressões e tentativas de macular nossa imagem. Mas nunca disse que era candidato nem aos meus filhos. Eles (Valadares e JB) já disseram. Mas o futuro a Deus pertence. Votei em Valadares, e estamos juntos no Senado, mas hoje ele nem fala comigo. Mas não adotarei a mesma postura”, garantiu Eduardo Amorim.

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