Por falta de quórum, Alese adia votação do Projeto de Lei do magistério
Sintese diz que aprovação do PL acaba carreira dos professores Política 14/12/2011 12h33Por Joedson Telles
Por falta de quórum, a Assembleia Legislativa de Sergipe adiou a votação do Projeto de Lei Complementar nº 20/2011, de autoria do Poder Executivo, que aconteceria, na manhã desta quarta-feira, dia 14. Polêmico, o PL está sendo visto pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Sergipe (Sintese) como uma forma de acabar a carreira dos professores. Já a oposição, acusa o governo do Estado de estar se vingando do Sintese, e por tabela dos professores, por conta de protestos organizado pelo sindicato.
"O governo já tinha ameaçado realizar essa manobra no mês de maio, para não pagar o piso em 2001. A reação dos professores o fez recuar, e pagar o piso respeitando os níveis de carreira, embora parcelado. Agora a ameaça é real e os professores podem ter, definitivamente, seu Plano de Carreira conquistado com muita luta e suor, destruindo caso este Projeto de Lei seja aprovado pelos deputados", explicou a direção do Sintese através de uma nota, que foi entregue aos deputados na manhã de hoje, solicitando a não aprovação do PL.
Batizando o PL como "projeto da maldade", a oposição, sobretudo nas pessoas dos deputados estaduais Venâncio Fonseca (PP) e Augusto Bezerra (DEM), anteciparam que votariam contra o PL, atendendo ao apelo dos professores. "Esse projeto é o projeto da vingança. O governo está se vingando do Sintese", disse o líder da oposição na Casa, Venâncio Fonseca, referindo-se aos protestos feitos pelo Sintese, em maio, quando bateu de frente contra outro projeto do Executivo no tocante ao pagamento do piso.
O líder do governo na Casa, o deputado estadual Francisco Gualberto (PT), ironizou o discurso da oposição. "Só fumaça. Nada de objetivo e coerente. Derrota do governo porque adiou a votação? Só fumaça", disse Francisco Gualberto, assegurando que quando o governador era João Alves Filho (DEM) havia um grande desrespeito aos professores. "Era tudo sem diálogo, no tempo de doutor João", assegurou.


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