Reeleito, Belivaldo promete priorizar educação e reforma administrativa
Candidato do PSD obteve 64% dos votos válidos no segundo turno das eleições Política | Por Will Rodriguez e Fernanda Araujo 28/10/2018 20h30 - Atualizado em 28/10/2018 21h24Reeleito governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD) disse na noite deste domingo (28) que a educação será uma das prioridades do seu próximo governo. O candidato, que assumiu o Executivo em abril deste ano, também prometeu formatar a partir desta semana uma proposta de reforma administrativa que deve ser posta em prática no mês de janeiro.
“Eu mostrei que cheguei para resolver nos primeiros sete meses trabalhando com afinco e dedicação. Eu sei que não será uma tarefa fácil, mas não disse que seria. Darei tudo de mim para não decepcionar o povo da minha terra. Vamos buscar o equilíbrio das nossas finanças, recuperar nossa capacidade de investimento e devo dizer que terei como foco principal a educação, porque assim vamos melhorar os demais índices do nosso Estado”, afirmou Belivaldo Chagas.
Chagas começou a campanha em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto e uma elevada rejeição ao seu antecessor e aliado, Jackson Barreto (MDB), especialmente em função da política salarial com o funcionalismo público. Mas ele conseguiu ultrapassar Valadares Filho (PSB) com uma diferença de mais de 191 mil votos no primeiro turno. Já no 2º turno, Belivaldo obteve uma vantagem de mais de 300 mil votos.
Durante a entrevista, o governador reeleito fez duras críticas ao seu adversário a quem chamou de “corrupto eleitoral”. Belivaldo disse ter sido vítima de fake news ao longo de toda a campanha. “Valadares praticou crime de corrupção eleitoral o tempo todo. Ele se tornou o verdadeiro Pinóquio dessas eleições, um menino do mal. Tá bom de trabalhar e estudar para cuidar da vida”, afirmou Chagas acrescentando que, a partir do resultado “desce do palanque” e deve “buscar o deputado e o senador (Valadares) para pedir apoio em relação às emendas impositivas ao orçamento da União”.


A proposta também prevê mecanismos para evitar o descontrole dos gastos públicos

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