Reinaldo cogita voltar à Assembleia, mas não quer prejudicar André
“Se sentir que posso prejudicar o caminho dele, não serei candidato”
Política 03/04/2013 19h06

Por Joedson Telles  

Conselheiro do Tribunal de Contas de Sergipe (TCE) e ex-presidente do Poder Legislativo sergipano, Reinaldo Moura, revelou, nesta quarta-feira, dia 3, que existe, sim, a real possibilidade de voltar a disputar a eleição para deputado estadual, em 2014. Reinaldo Moura deixa o TCE em dezembro deste ano, ao atingir 70 anos e se aposentar compulsoriamente, e pode se filiar a um partido político para ter direito de participar do pleito. A decisão de voltar à política partidária, contudo, está atrelada ao sucesso da carreira política do deputado federal e seu filho, André Moura (PSC).

Reinaldo não pretende dar um passo sequer que possa prejudicar a ascensão política de André Moura. “Tenho que analisar a questão do deputado federal André. Não quero prejudicar o andamento da carreira política de André. Se eu sentir que posso prejudicar o caminho dele, não serei candidato a nada. Serei um eleitor dele. Mas quero deixar claro: isso não vai me impedir de estar filiado a um partido”, disse salientando que pode muito bem disputar uma prefeitura do interior de Sergipe, em 2016.

Sobre a Assembleia Legislativa, o conselheiro Reinaldo Moura admitiu que sempre sentiu saudade dos tempos em que esteve como deputado estadual. Ele ressaltou que foram 24 anos de Casa, quando viveu, praticamente, mais na Assembleia do propriamente em sua casa. “Chegava aqui às 8h e saía às 8h, às 9 da noite. Porque, na minha passagem por aqui (Alese), eu exercia ou a presidência da Casa ou a liderança do governo. Eu deixo o TCE no dia 11 de dezembro, e vou pensar no que vou fazer. Se me filiar, vou começar a discutir. Mas o ato de filiar não significa candidatura. Posso sentar na bancada da imprensa. Não posso dizer que não falarei em política”, disse, observando que foi político e que tem uma família política.     

Reinaldo Moura assegurou que já tem tempo suficiente para deixar o TCE antes do mês de dezembro. Porém, descarta antecipar a aposentadoria, temendo especulações no meio político. “Não farei isso. Só se for por uma questão de saúde. Fazendo isso, conhecendo Sergipe como eu conheço, no momento em que eu fizer isso, vão dizer que eu fiz uma negociação. Então, é remota a possibilidade de antecipação. A não ser que tenha problema com a legislação eleitoral – que exige um ano de antecedência de filiação partidária, embora sei que sou beneficiário de prazo especial, como magistrado”, disse.

Reinaldo Moura observou também que, em decidindo mesmo voltar à política partidária, não tem nenhuma obrigação de voltar ao DEM, seu antigo partido- na época PFL - ou mesmo se filiar ao PSC – legenda presidida, hoje, pelo seu filho, André Moura. “A minha relação hoje com 90% dos partidos é excelente. Não tenho problemas com os partidos. É uma questão para se discutir”, disse. O conselheiro adiantou, por fim,  que uma coisa já está decidida: volta ao rádio, atendendo a um convite.

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