Se o grupo de Déda apresentar só um nome, João temerá ser candidato
Juízo é Edvaldo Nogueira, que desafia João Alves a comparar obras
Política 10/02/2012 09h39

Por Joedson Telles

O prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB), ao ser entrevistado na manhã desta sexta-feira 10, na Ilha FM, deixou evidente que se o grupo político liderado pelo governador Marcelo Déda (PT) estiver unido e reunir todas as forças em torno de um só nome para disputar a Prefeitura de Aracaju, o ex-governador João Alves (DEM), que hoje lidera as pesquisas, por certo, temerá entrar na disputa. O prefeito insiste na tese de que uma única candidatura é o melhor para todo o grupo.

"Eu acho difícil. Mas não abro mão desta minha ideia. Vou com ela até o fim. Pode ser que aconteça comigo o que aconteceu com Moisés, que não viu o final da sua pregação. Mas acho que é melhor para depois..., eu não quero que a minha consciência... eu poderia ter feito e não fiz. Agora, na hora que os partidos se dividirem, eu vou optar por uma candidatura e trabalhar para que seja vitoriosa", disse, o prefeito cujo partido já apresentou a Aracaju o secretário de Finanças da PMA, Jeferson Passos, como pré-candidato a prefeito.

Lembrado pelo radialista Gilmar Carvalho que chamou o ex-governador de vendedor de ilusões, o prefeito não titubeou. "É totalmente. Ele fala dos problemas de Aracaju, mas foi governador três vezes e os problemas de Aracaju são em decorrência da ausência de medidas de quando ele era governador. Ele não tomou as medidas. E criou problemas: porque fez obras e serviços que não demonstraram eficazes", disse Edvaldo.

O prefeito salientou ainda que João Alves prometeu resolver o problema do semi-árido com o projeto chapéu de couro. Mas foi três vezes governador e não resolveu. "Eu faço um desafio: coloque as obras dele enquanto prefeito que eu coloco as minhas e vamos ver quem fez mais por Aracaju. E peço que os intelectuais, pesquisadores, os estudiosos, os professores universitários peguem o que foi feito no meu governo e compare com os quatro anos de João Alves", disse Edvaldo. "Eu tenho um defeito: eu faço e não falo. E ele fala mais do que faz. Essa é a nossa diferença. 


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