“Serei votado, preso ou solto”, diz Sukita ao se entregar na PF
Ex-prefeito reafirma inocência e diz que Sergipe terá primeiro deputado federal preso Política | Por Will Rodriguez 14/09/2018 19h20 - Atualizado em 14/09/2018 19h25Sukita chegou a pé à sede da Polícia Federal em Aracaju. Queria com esse gesto, segundo ele, resistir aos ataques que tem sofrido de seus adversários. Convencido de não ter cometido nenhum ato que justifique sua condenação a mais de 13 anos de prisão, o ex-prefeito de Capela garantiu, ao cumprir a ordem judicial no começo da noite desta sexta-feira (15), que manterá sua candidatura a deputado federal.
Cercado de alguns apoiadores e familiares que choravam ao vê-lo se entregar à Polícia, Sukita voltou a questionar a decisão judicial que, em seu entendimento, tem a finalidade de inviabilizar sua campanha. “Meus advogados não entendem o porquê dessa decisão faltando 23 dias para a eleição. Estou sendo colocado na prisão pela terceira vez em época de eleição. Estamos liderando as pesquisas para deputado federal e respondendo por algo que nunca cometemos”, afirmou.O ex-prefeito foi condenado a 13 anos e nove meses de prisão por corrupção eleitoral, desvio de verbas públicas e autorização de despesas não previstas em lei. Os atos ilícitos, conforme o Poder Judiciário, teriam sido praticados na eleição de 2012 quando ele ainda era gestor do município sergipano. Nessa quinta-feira (13), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/SE) manteve a impugnação da candidatura.
“A campanha continua e serei votado preso ou solto. Todas as jurisprudências do TSE protegem a minha eleição e protegem o meu direito. Serei o primeiro deputado eleito após ser preso injustamente por equívoco dos meus adversários que não aceitam disputar no voto comigo. Espero que o equívoco seja corrigido e eu saia (da prisão) para exercer o meu direito democrático”, disse Sukita, que aguarda julgamento de recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).Após assinar o mandato de prisão, Sukita foi levado para a 8ª Delegacia Metropolitana, na zona oeste da capital sergipana, onde o político deve permanecer até a segunda-feira (17), quando poderá realizar os exames no Instituto Médico Legal (IML), necessários para seu encaminhamento à unidade prisional do Santa Maria, na zona sul de Aracaju.


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