Silvio Santos não vê como DEM e PT estarem no mesmo palanque em 2014
“Não há nada que nos impeça de termos uma parceria administrativa” Política 10/04/2013 05h58Por Joedson Telles
Considerando muito difícil sob vários aspectos DEM e PT estarem no mesmo palanque, em 2014, o secretário de Estado da Casa Civil, Silvio Santos, afirmou que não há uma parceria eleitoral entre o governador Marcelo Déda (PT) e o prefeito de Aracaju João Alves (DEM) – tendo como objetivo o apoio ao projeto Jackson Barreto 2014 -, mas sim um entendimento administrativo em prol de Aracaju. “Há uma compreensão de que este relacionamento, essa forma de dialogar estabelecida entre governo e oposição, neste período recente, propiciou este momento (aprovação do Proinveste) deve continuar para as próximas discussões, até o final do nosso governo”, explicou.
Silvio disse ainda que espera que a relação continue com cada deputado tendo lado – oposição e situação -, mas com o diálogo aberto para que as questões de interesse de Sergipe possam ser discutidas. “Debatidas com transparência, para que a população acompanhe. É um novo patamar. É cedo para se discutir eleição. Estamos no governo e precisamos governar. Eleição, vamos discutir ano que vem, mas alianças políticas são naturais”, avaliou.
Sobre a ideia defendida por alguns petistas e também por membros do PMDB de ter João Alves no palanque de Jackson, Silvio avaliou que o diálogo com o prefeito João Alves tem sido produtivo, bom porque a população está ganhando, mas está longe de ser uma aliança para as próximas eleições - sobretudo pelas diferenças e contradições de ambos os partidos.
“Além da ideologia, temos outras dificuldades reais. Você só faz uma aliança quando há somação de objetivos, e, neste momento, estes objetivos não parecem cruzar os interesses. Há também um alinhamento nacional do DEM que não é conosco. O DEM faz oposição ao PT em nível nacional. Então, é muito difícil que PT e DEM tenham aliança em Sergipe – porque não há nada de estratégico que nos uma. Agora, não há nada que nos impeça de termos uma parceria administrativa”, explicou Silvio Santos.


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