Sindicalista vê “sede de poder” em petista que quer acordo com João
“Espero que a vontade de estar no poder não chegue a tanto”, diz Joel
Política 28/02/2013 00h56

Por Joedson Telles

O sindicalista petista Joel Almeida, ex-presidente e atual diretor do Sintese, rechaça veementemente uma possível aliança entre o Partido dos Trabalhadores e o Democratas. Ligado à deputada estadual Ana Lúcia e ao vereador Iran Barbosa, que são da corrente petista Articulação de Esquerda, professor Joel Almeida definiu como “sede de poder” declarações de outros petistas que não enxergam problema em ter João Alves (foto), e por tabela, a senadora Maria do Carmo e o deputado Mendonça Prado (todos do antigo PFL) e o tucano José Carlos Machado no palanque do candidato ao governo do Estado, em 2014, do agrupamento do governador Marcelo Déda (PT).

“Espero que o pragmatismo político não chegue a tanto. Para nós, João Alves é um opositor histórico ideológico. A gente espera que a sede de poder, a vontade de poder não venha a fazer com que se tenha uma aliança deste tipo. Nosso grupo político vai reagir com muita força em relação a isso. Não só a João: como a gente reagiu a Amorim, vamos reagir a João. Sempre. A primeira ação de João efetiva quando assumiu a Prefeitura de Aracaju foi acabar a gestão democrática. Uma luta tão grande. Ou seja, João Alves, ideologicamente, tem posições contrárias a posições históricas do PT. Espero que o pragmatismo político, a vontade de estar no poder não chegue a tanto. Vamos debater profundamente para que isso não aconteça”, prometeu o sindicalista.

Provocado sobre as declarações da deputada petista estadual Conceição Vieira, que disse, esta semana, que se João Alves chegar para se somar ao projeto do PT deve ser acolhido, Joel Almeida afirmou que o Partido dos Trabalhadores  chegou ao governo com o objetivo de fazer a transformar a sociedade, mas se não conseguiu não deve retroceder. “Se o governo de Déda não conseguiu fazer isso, tinha que se trabalhar para vir outro governo com essa iniciativa. No processo de transição. Tem que aprofundar as mudanças como o governo Dilma. Mas fazer aliança com que ficou tanto tempo no poder e não fez as mudanças necessárias é retrocesso. A gente precisa caminhar para avançar, e não para retroceder”, assegurou.

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