Sintese é acusado de acabar com o ensino público
Agamenon define Sintese como sindicato da greve e não teme ação
Política 14/06/2013 18h47

Por Joedson Telles

A polêmica entre o vereador Agamenon Sobral (PP) e o Sintese está cada vez mais acirrada. No final da tarde desta sexta-feira 14, na Ilha FM, o vereador e o professor Roberto Silva, diretor do Sintese, travaram mais um debate sob a mediação do radialista Alex Carvalho. Diante da notícia de que o Sintese estaria disposto a levar o vereador à Justiça, por entender que ele atribuiu a morte de uma aluna aos professores, Agamenon Sobral explicou que não fez o juízo de valor, mas garantiu não ter medo de uma ação judicial.

“Se eles pensam que indo à Justiça vão me intimidar, me calar, estão enganados. Não tenho medo do sindicato deles. Luto pelo povo. Luto por mais de 6 mil alunos públicos que ficaram sem aula e sem merenda. Eu apenas disse o seguinte: se esta criança que foi assassinada estivesse em sala de aula, não estaria morta hoje. Mas não disse que o professor era culpado pela morte”, disse Agamenon.

O vereador afirmou ainda que o Sintese passou a vida inteira sem ter ninguém para repudiar todas as greves feitas em Sergipe, ano após ano acabando com o ensino público, mas, desta vez, encontraram. “Fui votado pelo povo para defender o povo. Que eles gostem ou não. Que eles aceitem ou não”, desafiou.

O vereador denunciou ainda que há professor que, no mesmo horário que tem aula na rede pública, tem também em uma escola privada. “Professor que é para dar quatro horas de aula, dá uma hora e vai embora, esculhambando com o ensino público. Não tem compromisso nenhum com o povo. Não é uma categoria organizada? Faça greve na escola particular”, desafiou. “É o sindicato da greve.”

Após ouvir as declarações do vereador Agamenon, o professor Roberto Silva alertou que o parlamentar fez outra acusação grave. “Dizendo que o professor trabalha uma hora por dia. Isso é muito grave. Está na legislação. Se não está cumprindo ele precisa dizer quem não está cumprindo.  Se ele estivesse preocupado em defender o povo, estaria pressionando a Secretaria de Educação a fazer chamada pública para que os alunos estivesse estudando”, reagiu o professor. 

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