“Sintese nunca deu contribuição em questões que não fossem salariais”
Governo: sem proposta pedagógica, Sintese tem caráter mercantilista
Política 29/12/2012 18h39

Por Joedson Telles

Não ficou sem resposta a avaliação negativa feita pelo Sintese sobre governo Marcelo Déda (PT) no quesito educação. Ao tomar conhecimento de que o sindicato dos professores teria lhe dado como nota apenas 2,1, o governo Déda salientou que o Sintese nunca deu sua contribuição em questões outras que não fossem as salariais. Mais que isso: jamais ofereceu uma proposta pedagógica para ser avaliada pela Secretaria de Estado da Educação – reforçando, assim, o caráter mercantilista das suas reivindicações. O governo observou que, nos anos anteriores, a nota sempre esteve na casa dos 4,0. Este ano, contudo, como não houve condições de corresponder às reivindicações, caiu para 2,1.

“O governo acredita que, para o Sintese, Educação se resume a salários, mas mesmo neste item, o atual governo entende que realizou grandes avanços. Basta pegar o contracheque atual de qualquer professor do Estado e comparar com os valores que ele recebia até 2007, o que ganhou menos dobrou seus rendimentos tendo categoria que chegaram a triplicar o salário. O critério utilizado para a avaliação (do Sintese) é meramente financeiro sem levar em conta os avanços que o governo realizou. Mesmo se o critério for apenas o financeiro, o governo entende que o Sintese está sendo injusto e solicita que o sindicato mostre à sociedade um outro governo em Sergipe que, nas últimas décadas, tenham oferecidos mais reajustes e aumentos reais, acima da inflação, para todas as categorias dos professores estaduais”, diz o governo do Estado, através de uma nota.

O governo entende ainda que o Sintese tenta desgastar a imagem do governador Marcelo Déda, uma vez que personifica os protestos atacando diretamente a pessoa física do governador. “O governo entende que se trata de uma relação institucional, mas mesmo assim, o sindicato faz questão de atacar a pessoa Marcelo Déda, denotando uma falta de critério e de respeito ao ser humano que todos sabem, passa por um problema de saúde em busca de tratamento. O Sintese se utiliza de dois pesos e duas medidas”, diz a nota. Isso porque quando aponta questões educacionais dos municípios sergipanos o faz sempre identificando o nome do município. “Deixando desta forma muito claro a sua intenção de prejudicar a imagem do governador junto à sociedade. O governo entende ainda que pelo trabalho que vem realizando nas questões pedagógicas e estruturais, muitas destas ações de forma inédita, que a nota dada pelo sindicato deveria levar em consideração estes avanços e lamentou mais uma vez que o critério usado seja apenas o salarial”.

Segundo o governo, o Sintese ainda age de forma anti-democrática, já que avalia as administrações públicas, mas não permite que os professores sejam avaliados. “A Secretaria de Estado da Educação contratou uma consultoria para avaliar o desempenho dos professores e o Sintese rejeitou a avaliação. Esta avaliação iria servir para ajudar a encontrar mecanismos para melhorar o trabalho dos professores, identificando falhas, necessidades de treinamentos, reciclagens e atualizações, levantamentos dos pontos fortes e fracos e diagnosticar as formas de corrigir os desvios para melhorar a qualidade da educação pública”, entende o governo.

Com informações do Governo de Sergipe

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