O ex-prefeito de Capela, Manoel Messias Sukita, foi conduzido na manhã desta segunda-feira (17) para o Complexo Penitenciário Advogado Antônio Jacinto Filho (Compajaf), no bairro Santa Maria, em Aracaju (SE). Sukita foi condenado a 13 anos e nove meses de prisão por corrupção eleitoral, desvio de verbas públicas e autorização de despesas não previstas em lei e está preso desde a sexta-feira (14).

Dentro do processo de transferência, Sukita passou pelo Instituto Médico Legal (IML), onde fez exame de corpo de delito.

Antes de seguir para o presídio, ele falou com a imprensa, disse que é inocente e pediu que as pessoas continuassem com a campanha na rua, pois confia que “o TSE vai corrigir mais esse equivoco”.  

Sukita também questionou o fato de ficar preso no mesmo local onde diz ter sido torturado - preso em 2014 durante a operação POP da Polícia Federal,  ele ficou detido por 40 dias no Compajaf. Em 2017 ele denunciou em um programa de rádio que foi torturado. “Fui torturado na prisão. Em 40 dias, eu só tomava água à noite. Eu passei 37 dias sem ver a luz do sol”, disse o ex-prefeito.

Sukita voltou a afirmar que foi torturado e pediu para não ficar preso no Compajaj. “Não podem me levar de novo pra lá, lá eles quase me matam de fome, eu perdi 16 kg, eu não posso entrar lá. O juiz mandou me prender, não me torturar, eu não fiz nada para merecer isso, me botem em outro presídio”, apelou.

O advogado Emanuel Cacho disse que a defesa vai entrar com um pedido para que o ex-prefeito seja transferido para outra unidade prisional.

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