Valdir afirma que falta de políticas públicas fragilizam a sociedade
Política 18/03/2014 16h13

Preocupado com as questões referentes ao assistencialismo social, o vereador Valdir Santos (PTdoB) usou a tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) nesta terça-feira, 18, para promover uma reflexão acerca dos problemas que comprometem a organização e desenvolvimento da sociedade. O parlamentar destacou o cenário das comunidades mais pobres, que dependem exclusivamente dos serviços prestados pelo poder público.

“Quem tem dinheiro dá um jeito de recorrer aos serviços da rede privada. Já o pobre, pela própria condição financeira, fica a mercê da rede pública. Quando uma escola está sem professor ou em greve o filho fica na ociosidade. Quando falta profissional ou medicamento nos postos, o cidadão ora para não morrer. Infelizmente, ainda temos muito que fazer para garantir a atendimento social de qualidade”, destacou.

Na percepção de Valdir, as falhas no serviço público é que fomenta o aumento do tráfico e consumo de drogas. “A sociedade carente não tem uma educação qualificada, não tem emprego, nem como garantir a saúde. Então, o que resta é buscar refúgio nas drogas ou reforçar a criminalidade”, considerou.

De acordo com o vereador, o contexto social presente compromete a garantia dos Direitos Humanos e o que apregoa a Constituição Brasileira. “A própria declaração atribui que todos são iguais em dignidade e direito, porém, isso só vale para quem possui recursos próprios para fazer valer seus direitos. Já nossa constituição diz que todo cidadão tem direito a educação, saúde, assistência social e outros serviços que garantam sua seguridade. Porém, na prática, isso não acontece”, ressaltou.

No entendimento de Valdir, a evasão escolar é o principal fator que compromete a seguridade social. “Temos que ocupar o tempo de nossos jovens, colocá-los para estudar em tempo integral e praticar atividades lúdicas, afim de, evitar que ocupem o tempo com coisas que não o edificam e reforçam as mazelas da sociedade. Enquanto a juventude não estuda, os presídios ficam abarrotados”, avaliou.

Em aparte, o vereador Dr. Agnaldo (PR) salientou que “o pobre tem curso de sofrimento intensivo na vida”. O parlamentar acredita que as políticas públicas precisam ser reavaliadas. “O crime só acontece quando não há repressão ou prevenção”, afirmou.

Compartilhando do mesmo pensamento, Max Prejuízo (PSB) disse que os representantes precisam discutir e avançar nas questões que fragilizam a coletividade. “Muitas vezes apenas promovem o debate, falam, traz representantes de entidades, apontam dados e não passa disso. Válido seria se, utilizassem as informações para criar políticas públicas”, ponderou.

Tanto o vereador Pastor Roberto (SD) quanto Emília Correa (DEM) e Manuel Marcos (DEM) acreditam que o tráfico e consumo de drogas é resultado de uma condição social de poucas alternativas. “A droga é uma praga que aflige a família e a sociedade. Sem base escolar qualificada fica difícil para manter a dignidade. O indivíduo já é vulnerável e acaba seguindo pelo caminho que julga ser mais fácil”, comentou Emília.

Fonte: Assessoria do vereador 

 

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