No Dia Mundial de Conscientização do Autismo o líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado estadual Venâncio Fonseca (foto), fez um discurso destacando a atuação de entidades como a Associação de Pais de Autistas de Sergipe (APASE), a Associação dos Amigos do Autista de Sergipe (AMAS) e a ADA, que segundo o parlamentar, desenvolvem um importante papel em busca de uma condição melhor para as crianças e adultos autistas de Sergipe.

“Essas três associações estão juntas e engajadas no Dia Mundial da Consciência do Autismo, que não está limitado a uma única região ou país, requer ação mundial, global. O dia foi criado pelas Nações Unidas como forma de tirar da invisibilidade cerca de setenta milhões de pessoas em todo o mundo. Desde então o mundo se ilumina de azul”, explicou o parlamentar, lembrando que no Brasil são dois milhões de autistas. O azul é a cor que marca as comemorações nesta data.

O parlamentar disse que a convenção das pessoas com deficiência ressalta que os autistas são pessoas iguais e deveriam gozar de direitos fundamentais. “Medidas deveriam ser ativadas para garantir a essas pessoas usufruir de todas as políticas públicas em todos os estágios da vida. É preciso que sejam disponibilizados mais recursos, e incentivar mais pesquisas, capacitar melhor os cuidadores não especializados e garantir às famílias o acesso ao serviço de saúde especializado”, observou.

Na opinião do deputado, o entendimento da funcionalidade dessas pessoas precisa ser melhor entendido para que o respeito ao autista seja uma realidade no Brasil. Venâncio disse que em todo o país se comemora esse dia para lembrar que o autismo precisa ser melhor compreendido e receber mais atenção. “Precisamos buscar melhor atenção com pessoas com autismo, no âmbito da saúde, melhor acesso aos medicamentos e acesso aos centros especializados e reabilitação com cuidados especiais. Isso está na legislação”, cobrou.

“É preciso ter direito à educação especializada, com apoio necessário às suas necessidades específicas na área de assistência, precisam ter assistência social incluindo suas famílias, pois estão em situação de vulnerabilidade”, disse o líder da oposição, que entende que as equipes que prestam assistência aos autistas precisam estar preparadas. “É preciso conhecer o autismo para ajudar”, emendou.

Para a deputada estadual Conceição Vieira, o tema é de grande importância e é preciso refletir sobre os direitos de quem vive à margem da sociedade. “As politicas precisam ser ampliadas para que as famílias entendam os direitos que possuem os autistas, pois muitas famílias evitam contato quando têm um membro com autismo, mas tem muitas pessoas com conhecimento mais amplo e passam sua experiência de vida”, citou.

O deputado estadual Garibalde Mendonça disse que o líder da oposição fez um discurso que todos gostariam de ter feito. “A Assembleia tem contribuído através das subvenções, o legislativo sempre pensou nessa síndrome. O autismo representa quase um por cento da população, é mais comum que o câncer, a Aids e a diabetes. Elogio pessoas abnegadas, que levam esse problema a sério. Precisamos ser parceiros em todas as horas e todos os momentos”, disse.

O deputado estadual Gilson Andrade disse que é preciso que o diagnóstico seja dado precocemente e que são necessárias escolas apropriadas para essas crianças. “E será correto tirar essas crianças das escolas comuns e colocá-las em escolas específicas? Tudo isso preciosa de muita discussão. Os governos deveriam atuar mais firmes para amenizar as dificuldades as famílias que têm um ente querido portador do autismo”.

O deputado estadual Antônio Passos e o vice-líder da oposição, Augusto Bezerra, ressaltaram o papel da Assembleia Legislativa de assumir uma tarefa ainda maior, além das verbas que repassa, priorizando neste momento uma atenção especial aos autistas. O deputado Zezinho Guimarães declarou que as crianças e os adultos autistas são pessoas especiais e destacou o papel de pais de autistas na busca por mais empenho da sociedade em aceitar os autistas. “Os deputados precisam mesmo contribuir mais para quebrar os preconceitos que a sociedade ainda nutre para aqueles que são especiais”.

A deputada estadual Maria Mendonça entende que a sociedade precisa deixar de ser preconceituosa e mostrar a importância dos autistas, que precisam ser inseridos, têm quem ser tratados de forma normal. “A mãe que recebe um filho autista recebeu uma dádiva de Deus, essa escolha foi feita por Deus e vocês são privilegiados por terem crianças autistas”.

Da Agência Alese