Vereador diz ser preciso cobrar do Estado soluções para acidentes
Política 10/03/2014 16h24

Referindo-se ao número de mortes, durante o período de Carnaval, principalmente no transito, o vereador Dr. Agnaldo Feitosa (PR), usou  a Tribuna no Grande Expediente da Sessão dessa última quinta-feira (06), para falar da violência que matou 33 pessoas no estado, sendo maioria de acidente no transito envolvendo motociclistas.

Durante seu pronunciamento, o parlamentar afirmou que é muito fácil responsabilizar a população quando deveria também cobrar do Estado, melhores condições que evitassem os problemas no trânsito e não colocar culpa só nas pessoas.

O  vereador em sua fala mostrou os números da violência no carnaval de 2014 que provocou 33  mortes, sendo maioria em acidentes no transito envolvendo motociclistas  e passageiros que estavam na mesma ocorrência. Ele frisou que é mais fácil colocar a culpa nas pessoas e dizer que são delinquentes, imprudentes, imperitos e criminosos. “Quando a gente não consegue colocar culpa no Estado, naqueles que não promoveram a construção de estradas  mais seguras, porque estavam pagando uma divida externa grandiosa para manter um crédito internacional”, explica.

O vereador disse que é necessário que haja uma grande reflexão por parte das autoridades e acrescentou dizendo se o problema estiver que desobedece as leis do transito, como os sinais do transito, utiliza seu carro de forma indevida com excesso de velocidade, ou se tem culpa também o Estado em toda essa situação? Afirmando que trata-se de um confronto. “Eu quero promover essa reflexão, para tentar diminuir os números  de acidentes e violência no trânsito, mas é preciso que a gente entenda com maior magnitude o assunto”, colocou.

Para o parlamentar, os equipamentos eletrônicos como radares e outros, são importantes para limitar a velocidade, mas ele diz que não é só isso que vai fazer o condutor cumprir o que a lei manda. “O Estado como um todo, não cooperou para isso. Nós tivemos um Estado que durante muito tempo a elite construiu para si só uma situação fantasiosa de grandiosidade, enquanto existe uma enorme distância social nos polos do país. Acho que pobreza não é sinônimo de marginalidade, até que porque maioria dos pobres cumprem às leis. Precisamos de uma reflexão maior, educar o povo e não colocar culpa só neles”, encerrou Dr. Agnaldo.

Fonte: Câmara Municipal de Aracaju

Foto: Acrisio Siqueira

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