Aracaju
Vereador Palhaço Soneca é expulso do Cidadania por participação em festa
Mesmo estando de licença médica, parlamentar foi flagrado na Festa do Mastro
Política | Por F5 News 23/08/2019 11h25 - Atualizado em 23/08/2019 12h11

O vereador de Aracaju, Palhaço Soneca, foi expulso do Partido Cidadania. A decisão, confirmada nesta sexta-feira (23) pelo Diretório Municipal da sigla, foi tomada em reunião extraordinária realizada na noite desta quinta-feira (22). A participação do parlamentar na Festa do Mastro durante o período de licença médica motivou a expulsão. 

Em nota, a sigla afirmou que atendeu a recomendação do Conselho de Ética e já encaminhou ofício ao parlamentar. "O Cidadania reafirma seu compromisso com a conduta política baseada na ética e na moral, sem qualquer flexibilização, para que dessa forma possa construir uma política em sintonia com os anseios da população", diz. 

O Palhaço Soneca, que reassumiu o mandato na Câmara Municipal de Aracaju na semana passada, foi flagrado no mês de junho entre os foliões na Festa do Mastro de Capela, embora estivesse em licença médica, autorizada pelo Legislativo no mês de abril. 

Além dos três meses de afastamento remunerado por motivo de saúde, Soneca teve ainda concedido 30 dias de afastamento não remunerado por motivo pessoal. De acordo com o portal de transparência da Câmara, o parlamentar recebeu quase R$ 57 mil durante a licença remunerada a título de salário, 18.991,68 a cada mês. 

Da decisão cabe recurso. 

O Ministério Público de Sergipe (MPE) arquivou o procedimento instaurado para apurar a licença médica concedida ao vereador. 

O que diz Soneca

A notícia da expulsão do partido causou surpresa ao vereador Palhaço Soneca. Ele considera a atitude uma perseguição política. “O episódio da festa do Mastro já foi superado, não cometi nenhum ato ilegal, tanto que o Ministério Público pugnou pelo arquivamento do caso”, diz o parlamentar.

Palhaço Soneca afirma que não vai recorrer da decisão do partido e que neste momento vai analisar o convite de outros grupos políticos. “Desde à época do PPS sofro discriminação dentro do partido. Se a nova direção não me quer, não vejo problema. A minha consciência está tranquila e o meu trabalho como vereador não vai terminar aqui”, afirmou.

Segundo o vereador, a perseguição política tem a ver com o fato de ser uma pessoa humilde. “O preconceito sempre existiu e sinceramente já estou acostumado. Porém, isso não me enfraquece, e sim me dá forças para continuar realizando meus projetos sociais na periferia de Aracaju. Lá, eu sou respeitado e isso é que o importa. É sinal que estou no caminho certo”, destacou.

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