“Vou vencer essa eleição e exonerar todos os CC’s”, garante Eduardo Cassini
Candidato ao Governo de Sergipe, Cassini assume vaga deixada por João Tarantela Política | Por Milton Alves Júnior 20/09/2018 10h15 - Atualizado em 20/09/2018 10h25Em entrevista concedida a F5 News, o bancário Eduardo Cassini apresenta plena convicção que, apesar do pouco tempo de campanha, conquistará votos suficientes para seguir com a disputa pelo Palácio Governador Augusto Franco. O representante do Partido Social Liberal assume o posto herdado de João Tarantela após o Tribunal Superior Eleitoral ter impugnado a respectiva chapa majoritária.
O afastamento de Tarantela ocorreu após o desembargador Diógenes Barreto ter entendido que o PSL em Sergipe corrigiu fora do prazo legal a falta de atenção que o grupo teve para cumprir a legislação eleitoral, sem indicar o número de mulheres suficientes para representar o percentual mínimo de 30% de participação feminina. Apesar de serem correligionários, Cassini optou por não se pronunciar sobre a ‘queda’ de Tarantela.
Paulistano, mas residindo em Sergipe há 33 anos, o bancário garante que somente nas últimas 48 horas tem recebido ligações e participado de reuniões com líderes comunitários que apoiam a nova composição de chapa.
Sem apresentar receio de perder possíveis votos de trabalhadores em cargo em comissão atualmente atuando na gestão pública, ele garante que já no dia primeiro de janeiro de 2019 estará exonerando todos os CC’s, sem renomeações posteriores em larga escala.
A proposta do socialista liberal é promover uma imediata redução nos gastos públicos e trabalhar apenas com os servidores públicos. A perspectiva é que somente sejam nomeados com cargo em comissão os secretários e respectivos assessores, índice que não deve ultrapassar a casa dos 5% em vigência.
Ainda no quesito reforma administrativa, ele garante reduzir o número de secretarias e empresas que terceirizam serviços. Cassini disse precisar de estudos para anunciar onde esses cortes seriam aplicados.
“Sabemos das dificuldades administrativas, mas os problemas têm solução, sim. Basta o povo eleger uma pessoa que não tenha ligação nenhuma com corrente política. Eu, assim como a maioria do nosso partido, não é política. Somos técnicos e vamos querer trabalhar com técnicos. Vou acabar com a corja de comissionados indicados por políticos, mas que não ajudam em nada ao progresso do Estado”, disse.
Privatização - Questionado sobre a perspectiva de investimento ou venda de estatais, o candidato disse que pretende analisar as propostas com a futura equipe técnica, mas enalteceu que o Banco do Estado de Sergipe (Banese) está ‘indiscutivelmente’ fora de qualquer possibilidade de venda. No quesito política Cassini não disputará a reeleição; assim ele destacou.
“Repito, não sou político. A minha proposta é assumir o governo de Sergipe, organizar a casa e depois mostrar ao nosso povo que é possível administrar a máquina pública, garantir avanços reais em todas as áreas e não seguir no desejo de se reeleger. Posso até indicar e apoiar um substituto, mas a partir de 2023 o governador não será eu”, afirmou.
Segurança – No quesito segurança pública ele revela o desejo de criar um Batalhão Especial de Divisa entre os estados da Bahia e Alagoas e articular esse grupo ao setor de inteligência nacional. A proposta é acabar, por exemplo, com a entrada ilegal de armas, o comércio de entorpecentes, de carros roubados e roubos de cargas.
“Protegendo nossas divisas será possível qualificar a nossa segurança pública. Conseguiremos diminuir o número de armas em circulação ilegal; será possível diminuir o tráfico de drogas e sucessivos roubos de cargas. Com segurança de qualidade teremos mais sossego também nas escolas, onde o aluno se sentirá protegido e os professores estarão em paz com salários em dias e tendo os direitos trabalhistas garantidos”, disse.
Faltando pouco mais de duas semanas para a eleição, em 7 de outubro, o candidato pretende ampliar os atos de campanha a fim de apresentar o respectivo programa de governo. “O tempo realmente é curto, mas vamos conseguir derrotar a velha política e seguir para o segundo turno”. Questionado com quem, ele afirmou: “Acho que com Valadares Filho (PSB), mas quem vier será o de menos. Vamos vencer porque temos uma proposta inovadora”.


A proposta também prevê mecanismos para evitar o descontrole dos gastos públicos

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