Governo não tem previsão para conclusão da reforma da Orla Pôr do Sol
Prevista para ser concluída em dezembro do ano passado, obra está parada Cotidiano | Por Victória Valverde* 04/04/2019 17h45 - Atualizado em 05/04/2019 18h04A Orla Pôr do Sol, inaugurada em novembro de 2010, é um dos cartões-postais da cidade e um dos mais belos espaços públicos de Aracaju, famosa pela sua natureza exuberante e pela presença do rio Vaza-Barris e mangue na região. Localizado no bairro Mosqueiro, na zona de expansão de Aracaju, o local atrai moradores e turistas pelos seus passeios turísticos, atividades esportivas, bares, restaurantes e a famosa vista do pôr do sol, que dá o nome ao local.
Em maio de 2018, foi assinada pelo governador Belivaldo Chagas uma ordem de serviço para revitalização da orla com um investimento de R$ 1.821.392,44 de recursos federais. O projeto prevê a reurbanização da orla, melhora da iluminação e reforma do píer existente. A obra foi prometida pelo Governo do Estado para ser entregue em dezembro do ano passado, mas até o momento não foi concluída.
Segundo a Secretaria de Estado do Turismo (Setur), por meio da equipe técnica do Programa Regional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur), o atraso é resultado da incrementação do projeto, com o acréscimo de um atracadouro flutuante com maior dimensão e estrutura diferenciada voltada para o atendimento da grande demanda de barcos, lanchas e praticantes de esportes náuticos na localidade.
Ainda segundo a Setur, a mudança foi acordada após diversas reuniões com secretarias municipais, Capitania dos Portos, representantes de associações e a comunidade local, que achou válida o acréscimo da estrutura. Uma dessas reuniões ocorreu em julho de 2018.
A obra - aproximadamente 80% concluída - está parada, no aguardo da análise do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), órgão fiscalizador responsável. A previsão de conclusão só será possível avaliar após a liberação dos trâmites.
Estrutura precária
O local nunca sofreu uma reforma desde a sua inauguração. Com 600 metros de um calçadão esburacado e inseguro, trechos intransitáveis, madeiras soltas no piso, pregos enferrujados e um cais interditado, o local oferecia riscos iminentes para os visitantes, em especial para crianças e idosos.
Outros problemas recorrentes na região eram os postes com fiação exposta, a falta de banheiros públicos e o lixo, que se acumula no local e polui a vegetação, correndo para o rio em dias de chuva.
*Estagiária sob a orientação da jornalista Monica Pinto.


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