600 policiais faltaram a cada dia de Pré-Caju
Efetivo policial não ultrapassa 4 mil homens
Cotidiano 23/01/2012 10h24

Da redação 

O policiamento durante os dias de festa do Pré-Caju foi feito de forma desorganizada. Muitas pessoas se queixaram de não haver atuação da polícia contra os elementos que foram para à festa para roubar e brigar. Nos dias em que ocorreu o evento, 600 policiais militares faltaram ao serviço, de acordo com um líder de associação militar que pediu para não ser identificado.

A ação da polícia durante o Pré-Caju foi eficaz dentro da festa, entretanto primou pela desorganização. Policiais civis eram vistos em vários pontos, militares de batalhões do interior foram convocados para fazer o policiamento nos quatro dias de festa, até o batalhão de policiais da reserva, o BESP, estava atuando com policiais fazendo revista nas pessoas.

Policiais dos batalhões de interior que se recusaram a trabalhar no evento tiveram voz de prisão dada no batalhão de Lagarto. O comandante do batalhão recuou de seu posicionamento, por não encontrar um argumento legal para justificar a prisão. Segundo o representante de associação, enviaram um ônibus sem documentação regular para o batalhão de Lagarto e sete militares se recusaram a usá-lo.

Edgard Menezes, representante da Associação dos Militares de Sergipe, (AMESE), informou que os postos de atendimento ao cidadão foram esvaziados para compensar a ausência dos 600 militares por dia. O policiamento estava planejado para ter atuação de mil homens. Edgard destacou que o contingente da PM não passa dos 4 mil homens, sem contar os PMs desviados de função.

Duas pessoas foram assassinadas no Pré-Caju e houve muitas ocorrências de brigas e armas apreendidas. Um revólver calibre 32 carregado com cinco munições foi apreendido pela policia e seu portador, preso. Uma guarnição da companhia de choque apreendeu várias facas na noite de sábado e, ao ver membros da imprensa, exibiam a quantidade de artefatos cortantes.

Elementos transitavam pela avenida Beira Mar durante as tardes anteriores à festa, segundo moradores dos edifícios e comerciantes da região, escondiam facas no canteiro e outros locais, para usarem durante a noite.

Houve uma doação de sangue em massa nos dias em que a festa era realizada. De acordo com informações, muitos dos militares que estavam em escala de serviço foram doar, assim ganhavam automaticamente o dia de folga. Essa ação prejudicou o efetivo policial ordinário, recebendo participação de policiais voluntários. Os policiais voluntários,estavam de folga e trabalharam na segurança de comum acordo com o comando da PM, o que garantiu o policiamento na festa. 

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