81 agências dos Correios foram assaltadas em Sergipe neste ano
Cotidiano 21/11/2011 10h56Por Márcio Rocha
Desde janeiro deste ano, foram cometidos 90 delitos contra a Empresa de Correios e Telégrafos em Sergipe, distribuídos entre um furto, três assaltos a carteiros, cinco arrombamentos de agências e 81 assaltos a essas unidades de atendimento em vários municípios sergipanos.
De acordo com Ginaldo de Jesus, assessor de comunicação dos Correios, os crimes são praticados pela facilidade que os marginais encontram em assaltar as agências. A ausência de policiamento ostensivo faz com que agências do interior sejam as mais frágeis e atraiam os marginais.
A principal preocupação da empresa é com as vítimas dos ataques. Os assaltantes abusam dos funcionários e clientes realizando agressões físicas e psicológicas, o que provoca danos às vezes irreversíveis, principalmente psicológicos, nas vítimas. Para diminuir o problema dos abusos cometidos pelos criminosos, os funcionários recebem acompanhamento psicológico provido pelos Correios. Além disso, também é dado o acompanhamento médico e por assistentes sociais.
Mecanismos para conter as ações de bandidos contra as agências dos Correios estão sendo ampliados. Todas as agências contam com segurança armada, vigilância eletrônica e alarme contra roubo. Para dificultar ainda mais o trabalho dos bandidos, os cofres serão reprogramados para atender comandos de abertura com prazos mais alongados. Os ataques acontecem quando está próximo do horário de abertura dos cofres, com o horário ampliado e variado, os assaltos deverão diminuir, pois o bandido não tem paciência para esperar a abertura. A experiência obteve resultados positivos em outros estados.
Foi presa em Sergipe, no último dia 16, uma quadrilha que é responsabilizada por mais de 20 assaltos contra agências dos Correios. Os elementos, quando em ação, usavam de muita violência física contra funcionários. A prisão ocorreu após o trabalho de investigação da Polícia Civil. Os cinco elementos implantavam um verdadeiro terror, principalmente no Vale do Japaratuba.


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