Acompanhante de paciente diz ser furtada dentro do HUSE
Segundo ela, ladrão leva celulares, cartões de crédito e R$ 150,00
Cotidiano 25/10/2011 16h37

Por Míriam  Donald

A doméstica Cleide Nalva Torquato, 27, está denunciando que foi furtada dentro do Hospital de Urgência governador João Alves Filho, Huse, na madrugada da última segunda-feira (24). Acompanhante do marido que está internado naquele hospital, Cleide Nalva dormia no momento em que assegura que o crime aconteceu, dentro da enfermaria.

Cleide explicou que, como não se tem acesso ao Huse portando mochilas ou bolsas, colocou seus pertences em uma sacola plástica e entrou no hospital. Segundo ela, dentro da sacola havia uma carteira com todos os seus documentos, cartões de crédito, três celulares e R$ 150,00 em espécie.

“Em questão de minutos, fui roubada (furtada, já que não houve violência e a vítima não percebeu a ação do ladrão). As luzes do corredor estavam acesas e a porta entreaberta. Então, deitei no chão ao lado da cama do meu marido e cochilei. Quando acordei, só havia o meu celular mais desgastado”, indigna-se.

Quando deu por falta dos pertences, a vítima chamou os seguranças do hospital. Segundo ela, eles comunicaram o fato à diretoria e fizeram uma ronda nos corredores, mas nenhum suspeito foi encontrado. Diante disso, ela fez o boletim de ocorrência.

Questionada se desconfiava de alguém, Cleide respondeu não fazer ideia. “Não desconfio de ninguém. Além do meu marido, só havia outro paciente no mesmo quarto, mas ele vive dormindo por causa dos remédios e seu acompanhante também estava dormindo”, afirma.

Segundo Cleide, não é a primeira vez que fatos desse tipo acontecem no Huse. Ela lembrou que, na semana passada, uma senhora também foi furtada, e precisou da ajuda de terceiros para pagar sua passagem de ônibus.

Defesa

Questionada sobre a segurança do hospital, a assessoria de comunicação da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), através de uma nota, explicou que o Huse possui vigilância através de vigilantes nas suas dependências externas e internas, com profissionais treinados através de empresa especializada na prestação desse serviço. Além disso, há vigilância eletrônica. “Contando com várias câmeras colocadas de forma estratégica dentro do nosocômio, todo o serviço é coordenado pela gerência de segurança patrimonial do hospital”, diz a nota.

A assessoria de comunicação informou ainda que Cleide não procurou a gerência de segurança patrimonial e nem a diretoria do hospital para narrar o fato. “Faz-se necessário que a mesma compareça ao setor de segurança e ou ouvidoria da unidade assistencial, para notificar o fato, pois, com essa atitude a mesma estará colaborando para a tomada de providências e aperfeiçoamento dos serviços”, explicou a nota.

 

 

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